Moogle Nest

Tuesday, September 27, 2005

ponte

Ah, eu tive que registrar isso em algum lugar.
Um deputado está apoiando a construção de uma ponte que vai ligar as Américas com a Ásia, ou algo desse gênero. E eu achei extremamente... céus, não há palavra adequada para descrever. Só quem me entendeu sacou a definição para isto.
Pronto, estou realizada.

The Duke Spirit

Ô porcaria de bandinha BOA. O álbum de estréia deles é Cuts Across the Land, diretamente baixado do Emula. Bandinha britânica e modinha do momento na Europa, logo logo cairá nas imundas mãos de produtoras brasileiras e eu novamente terei acessos de nojo ao ver a imagem da banda ser deturpada. Até lá, aproveito esse CD supimpa.
O estilo é algo próximo de The Cardigans, só que mais baladinha e um pouco mais pesado, dependendo da música. A voz da vocalista, Liela Moss, consegue ser deveras irritante em algumas e mal se entende o que ela fala em certas partes. Tem um jeitinho meio rock progressivo também, só que com uma duração bem menor. Músicas destaque: "Every Cell Can Tell", "Darling You're Mean", "Lovetones" e "Love is an Unfamiliar Name" que não está no álbum. O que mais falar desta banda? Ela é nova, é inglesa, é legal, é estilosa, é criativa.
Vai ouvir o álbum, vagabundo.

ô hipocrisia

"Ah, eu não como carne de tartaruga porque eu tenho dó do animal!", mas chega em casa e come um generoso prato com frango e peixe. Quem sabe um javalizinho pra acompanhar. Ô hipocrisia danada. E o frango no teu prato, tu teve pena dele? Quando tu fatiou o peito do frango, teve pena? Hein? Sentiu dó? Sentiu nada, engoliu com gosto e ainda repetiu o prato.
Hipocrisia pura. Se vai dizer que tem pena das raposas que morrem para darem lugar a casacos de pele e que quer salvá-las, então comece parando de comprar roupas de couro, casacos de pele e outras aberrações criativas da moda. Eu tenho dó das raposas sim, mas eu não quero salvá-las porque eu sei que não tem como parar isso. Se fosse assim, eu não usava tênis com couro.
Ridículo dar uma de revolucionariozinho, dizer que não toma coca-cola porque é americano e querer salvar os guaxinis (ou guaxinins?) que morrem diariamente no mercado aberto chinês. A gente vive em um mundo de regras mesmo, seguindo a corrente e pronto. A única coisa que tu consegue indo contra o sistema é perder a cabeça ou ficar pra história - ou ambos. A blusa que tu usa muito provavelmente veio dos Estados Unidos e mesmo assim tu fala que "odeia os estados unidos". Tira a roupa então. Anda pelado na rua. Bota melancia no pescoço e abre abacaxi com a cabeça. Muita boa sorte pra você.

ô preguiça de enfeitar post.

Monday, September 26, 2005

comodidade

O ser humano é um bicho esquisito e isso não é novidade para ninguém. Dentre tantos defeitos, qualidades e peculiaridades humanas (que para serem integralmente citadas gastariam mais paciência do que eu seria capaz de ter) quero destacar esta que vem provando ser o problema da minha vida: a comodidade. De acordo com o pai-dos-burros, comodidade também atende por bem-estar ou conforto e é um substantivo feminino (co.mo.di.da.de). Porque se é mais difícil, é sempre a segunda opção; é sempre a opção "caso-nada-mais-dê-certo". Resolver um problema fugindo dele pode não ser o certo, mas quem se importa? Será prático, fácil e rápido; talvez até indolor. Hoje em dia, o certo é o que gasta menos tempo para ser realizado e menos energia para pensar.
Desafios são meramente uma fase da vida, um hobby; para alguns mais ignorantes, são apenas saltos de bungee jump ou pulos de pára-quedas. Desafios são para corajosos e fortes, eu certamente concordo com isso. Quem aceita ser forte e vencer um desafio é corajoso. E mesmo não ganhando nada em troca, o sentimento de realização por ter tentado conforta as lágrimas de não ter ganhado. Força não é uma questão de dom; é uma questão de prática e determinação, coisas que deviam ser essenciais na vida de uma pessoa.
Sempre achei mesquinho do ser humano se consolar pensando em como deve haver alguém pior que você no mundo; mas por um certo ângulo, e todas as situações tem vários ângulos, é efetivo. Aquele perdedor que se esforçou com certeza é melhor que o perdedor que desistiu, que resolveu ser fraco sem a certeza da derrota (entendeu essa?). Mesmo que a derrota tenha 90% de chance de acontecer, ainda restam 10% - os fatais 10% que ninguém se importa em levar em conta, os perigosos 10% que podem conter a opção certa e os mesmos 10% que ninguém nunca se enquadra dentro.
Você também é assim; você vai escolher o mais prático ao invés do correto (ou do mais correto possível) e vai ficar mais feliz ainda se o prático for o certo, na sua opinião. Depois você inventa uma desculpa (pouco) convincente para sua escolha e manda brasa, isso se você for do tipo que se explica. De que importa a opinião de outros envolvidos? A sua está formada e ponto final. Você não vai querer saber se as outras pessoas vão sofrer, gritar ou chorar com isso pois é fácil fingir não saber, não entender. Mas se as pessoas sorrirem e festejarem, a sua decisão torna-se, definitivamente, a correta e todos vão viver felizes para sempre em uma fabulosa utopia. Efeitos a longo e curto prazo não interessam.
Interessam?

E eu fiquei com preguiça de enfeitar esse post.

Edit interessante: este post é sobre a minha vida, sobre pensamentos meus em relação ao ser humano e sem nenhuma intenção de ser uma lição de moral. Então se você - é, você mesmo - acha que ele foi para ti, com relação a sua pessoa, eu não posso fazer nada além de dizer que não foi. Quem vestiu a carapuça foi você, com suas próprias mãos.

Sunday, September 25, 2005

mudança de planos

Pois eu estou completamente indignada com a falta de responsabilidade, organização e consideração da escola a qual eu freqüento. Junto com a minha indignação, vou contar a estorinha para que ninguém fique perdido.
Eis que sou informada de um debate sobre o referendo para a proibição do comércio de armas e munição na unidade de Taguatinga do Leonardo Da Vinci, que por obséquio é a minha escola. Eu pago a taxa, toda feliz, marcada para uma quinta. E o dinheiro é devolvido na quarta com a explicação de que o dia foi mudado para sexta. Mas como eu gosto muito de ter cultura e informação na minha vida (coisas que eu acho essenciais) eu fiz o esforço de mudar minha aula de inglês de horário para poder assistir e pago a taxa novamente. E então me devolvem o dinheiro na quinta dizendo apenas - repito, APENAS - que o transporte foi cancelado. Tudo bem. Sou brasileira e não desisto nunca. Desarrumo todo o horário do meu pai - para informação de todos, meu pai não tem tempo pra despencar do Lago Norte até Taguatinga - e consigo chegar até a (maldita) escola. Então descubro que NÃO TINHA A PORCARIA DO DEBATE. E ninguém me informou isto por pura falta de organização daquela escolinha de merda.
Estória contada. Eu estou revoltada. Vou na segunda-feira bater uma boca que não bato há 2 anos com a diretora (que eu nem sabia que existia!) Cida e ainda levo minha mãe de quebra. E que se danem as boas maneiras e a boa educação. Já estou de saco cheio daquela putaria naquela escola, da falta de organização em eventos e da hipocrisia dos coordenadores; esse fato foi só uma última gotícula d'água. É parte da minha função de ser vivo eucarionte informá-los que eles definitivamente não são a última mabel do pacote.
Obrigada, meu querido blog. Eu precisa descarregar minha raiva pré-bate boca em algum lugar. E antes que passe pela cabeça de alguém, eu sou a favor da proibição do comércio de armas e munição no Brasil.

Wednesday, September 21, 2005

katrina e a determinação

A determinação do povo americano cada dia me impressiona mais e me faz imaginar o motivo de não ter nascido por lá. Não que eu deteste o Brasil (pátria amada, idolatrada, salve salve), mas eu sou muito mais United States of America e seu patriotismo inabalável plus determinação eterna. Afinal, não é qualquer país que resiste à guerras, críticas, presidentes piece of shit, desastres naturais e continua de pé, firme e forte; e ainda reune forças para ajudar vítimas de tudo isso citado anteriormente. Eu quero um Brasil assim; eu quero, eu quero, eu quero.
Eu posso estar sendo extremamente injusta quando disser o que vou dizer, mas que seja: nunca vi o Brasil reunir esforços para ajudar quem passa por dificuldades como os EUA estão fazendo para ajudar New Orleans e seja lá qual outra cidade foi atingida pelo Katrina. Nunca vi brasileiros se mobilizarem para arrecadar suprimentos - de verdade, e não lata de leite em pó e saco de arroz de 1kg - para ajudar quem sofreu perdas por causa de catástrofes naturais. O que eu vejo é gente indo parar em albergues por terem perdido suas casas e suas vidas.
Com certeza tem gente que ajuda; eu ainda lembro dos sacos de roupas para as vítimas do Tsunami que eu mandei, mas cadê a ajuda de verdade? De toda a população? O famoso "cada um faz a sua parte"? Não me admira que o Brasil esteja na situação deplorável que está, entupido de malas e cuecas de dinheiro e mensalão e mensalinho. Concordo plenamente com quem quer que me disse outro dia que "a política é um reflexo da sociedade"; olha a sociedade brasileira como é, lá na TV Câmara. Mas isso é tese para outra das minhas divagações intelectuais.
O fato consiste em americano entender perfeitamente o que é solidariedade; mesmo que só o pratique no seu próprio país, para os próprios americanos. E brasileiro só entender o significado de "dólar", "praia", "bunda" e "paraíso fiscal em algum país pelos lados da Europa".
Ah, eu sou sim uma árdua defensora dos americanos.

Próximo tema: referendo contra a legalização da venda de armas de fogo no Brasil. Eita coisa boa.

Monday, September 19, 2005

a decadência de Hollywood

Bons tempos nos quais guardávamos aquela graninha no final do mês para ir no cinema - mesmo que chinfrim - assistir clássicos como Casablanca ou Titanic. Certo, eu não peguei essa época. Tenho vergonha de dizer que peguei a era da decadência de Hollywood.
Os diretores estão cada vez mais jovens e menos experientes, criando filmes dignos de destruir a inteligência de uma criança de 10 anos. Os roteiros são previsíveis, a direção - salvo algumas miraculosas exceções - chega a ser repugnante e os novos atores estão cada vez piores. Acho que a única coisa que andou melhorando foi a fotografia, e agradeçam à tecnologia e aos filmes orientais. A trilha sonora também anda sendo um desastre no qual os produtores acham que botando uma emo poser ou um rockeirinho suicida para cantar vai atrair o público que mais interessa: os jovens. E o pior é saber que eles estão quase totalmente certos e que a cada bonde do tigrão que aparece o Brasil dá mais um passo em direção à exterminação da cultura.
Hollywood começa a fase de pensar que a solução para a queda de lucros é usar os grandes nomes como uma saída. A nova decepção cinematográfica, de acordo com a VEJA de 21 de Setembro, é A Feiticeira - reprodução do famoso seriado do tempo em que os cabelos tinham mais laquê do que queratina - onde entulharam Nicole Kidman com Will Farrel torcendo para que a receita perigosa funcionasse. Resultado: não colou.
Só espero que Hollywood note o que está fazendo antes que seja tarde demais. Antes que o cinema fique saturado de filmes arrogantes, sem pé nem cabeça, onde a graça está fundamentalmente em colocar pessoas em situações retardadas com velhinhas xingando e homossexuais levando a pior. Tá certo que isso me faz rir, mas um pouquinho de inteligência não faz mal pra ninguém.

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Wednesday, September 14, 2005

metrossexual

Cá estava eu, circulando a internet em uma pausa do meu momento suicida-estudantil, quando dei de cara com uma coluna no Folha Online. Escrita por Lúcio Ribeiro e publicada por volta do final de 2003, falava sobre várias coisas; entre elas, a tendência metrossexual de 2004. Assim, acabei chegando a diversas definições de "metrossexual".
Aquele seu amigo cujo quarto é todo de uma cor só e ele só compra almofada se combinar com o resto do aposento; aquele que quando as mulheres falam "vamos fazer compras" ele logo se habilita para acompanhá-las; aquele que sabe perfeitamente qual é o shampoo que o seu cabelo requer. E aquele que, por obséquio, é exclusivamente macho. Ou como Lúcio Ribeiro descreveu: "designação fashion-mercadológica para um homem das grandes cidades que gasta mais de 30% de seu salário com cosméticos e roupas, frequenta manicures, aprecia um bom vinho, adora um shopping, é (para resumir) mais que simpatizante da cultura gay".
Achei engraçado ter lido essa coluna por acaso pois estava falando sobre isso hoje, na escola. Comentei que eu concordava plenamente com os homens que resolviam ficar arrumadinhos; não por ser simpatizante da causa homossexual, mas porque eu achava - no mínimo - justo. Vamos analisar, e pode até ser que a análise não faça o menor sentido. Antigamente, as mulheres eram peludas e nunca saiam das casas, e quem disse que os homens se importavam? Beijavam, casavam, transavam, pulavam a cerca, transavam de novo e nem notavam isso. Foi só uma pessoa qualquer inventar que mulher tinha que ser lisinha para que todos(as) aderissem à moda. E pronto, virou tradição. Se a parte feminina do planeta aprendeu a usar o gilete e suportou a dor da depilação, por que os homens não podem querer o mesmo? Algumas décadas depois, certo, mas o que tem de mais? Eu acho até muito bonito.
É, minhas teses são anormais.

Tuesday, September 13, 2005

Desventuras em Série

Uma das poucas boas adaptações de livros para o cinema, mas o livro continua sendo superiormente melhor. Conta a estória de 3 órfãos - Violet, Klaus e Sunny Baudelaire - que perderam os pais em um misterioso incêndio enquanto eles estavam fora de casa. Os três vão viver com o primo em terceiro ou quarto grau, Conde Olaf. Mas Olaf tem planos bem mais malignos por trás da imagem nada convincente de bom-guardião; que, na verdade, consegue ser convincente para todos, mesmo que as crianças afirmem o contrário. Ele insiste em querer roubar a herança milionária dos Baudelaire.
No filme, a estória termina aonde o primeiro livro termina, mas o desenvolvimento do script passa pelos 3 primeiros livros. Todo o mistério do filme é bobinho e bem pouco original, mas o mistério dos livros é mais complexo e ainda sem solução (já que só há versões em português até o 10º livro, se não me engano, e a série vai até o 13º segundo o autor, se não me engano²).
A reprodução dos personagens ficou bem parecida, exceto Sunny que deveria ser bem menor no filme. Muitos disseram que gostaram do Olaf do Jim Carrey, mas eu achei ele engraçadinho demais; Olaf é mais sarcástico e cruel nos livros. Mas o filme reproduz bem o clima fantasioso dos livros. Neles, existem um prédio com uma cobertura com mais de 40 salas e 60 quartos; um hospital metade inacabado; um lago cheio de sanguessugas e uma cidade onde corvos cobrem as ruas de modo que não se enxerga o chão.
O livro é doido. Deve ser por isso que gostei tanto dele.

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Monday, September 12, 2005

raios!

Eis então, no laboratório de física...

Juliana: Então o feixe é divergente porque... os raios divergem?
Loretta: É.
Juliana: E a gente vai escrever isso?
Loretta: É!
[..pausa..]
Juliana: Sei não.
Loretta: Ju, pára de ser perfeccionista e escreve.
Juliana: Mas é óbvio que eles divergem. Aqui pediu pra justificar. Isso não tá justificando!
Loretta: Mas essa é a explicação!
Juliana: Não é não! Vou chamar o monitor.
Loretta: O monitor é novo.
Juliana: Qual o nome dele?
Loretta: Sei lá!
Juliana: [grita] Ô Sei Lá! Vem aqui!
[o monitor se vira, nos procura e quando acha pergunta se era com ele mesmo]
Juliana: É sim! [ele vem até nós] Então o feixe é divergente porque os raios se divergem?
Monitor: É.
Juliana: Só isso?
Monitor: Pode escrever que eles se afastam, se quiser.
Juliana: Tá, mas... só isso?
Monitor: É!
[..pausa..]
Juliana: E pra quê 5 linhas pra escrever isso?
Loretta: Escreve, Juliana.

Fim do diálogo que tomou 20 minutos de uma preciosa aula. Senti-me na obrigação de registrar este momento, não sei porquê.
Lendo: Entrevista com o Vampiro
Na fila: terminar Borges e os Orangotangos Eternos

Sunday, September 11, 2005

Peter Pan

E em uma bela noite, enquanto dormiam em suas camas, Wendy, Miguel e João foram acordados por um garoto serelepe, que voava e tentava grudar sua sombra nele de novo. O garoto os ensinou a voar e voaram juntos até a Terra do Nunca. Lá enfrentaram piratas, índios, sereias e todo o tipo peculiar de criaturas. O nome do garoto era Peter Pan: o menino que não queria crescer.
E esse é um dos livros mais felizes que eu já li, junto com A Fantástica Fábrica de Chocolates. É uma estória para crianças? Não acho; acho que é uma estória para todas as idades, em todos os sexos. Quem nunca quis voar, lutar com espadas, bater em grandes piratas e brincar com sereias?
O livro tem uma mensagem muito bem escondida sobre o medo de crescer e perder a juventude, sobre o desejo de ser para sempre uma criança e viver no mundo imaginário de crianças.
A estória sobreviveu por mais de 100 anos (completados em 2004) e virou um clássico, baseado nas aventuras imaginárias do autor - James Matthew Barrie - e seus amigos infantis. É uma estória linda, linda, linda de morrer. Destaque para Peter Pan em sua fala: "Morrer é também uma aventura, mas enorme demais."
E quem acredita em fadas, que bata palmas!

ps. Peter Pan, de J. Barrie. Tradução e Adaptação de Paulo Mendes Campos.

Saturday, September 10, 2005

Um Amor de Detetive

Eu e meu vício por páginas para virar durante dias a fio me levaram até este livro (mas não esta capa) na bancada de mais vendidos (?) da Siciliano. E que baita livro bom, hein. Mas, sinceramente, é para mulheres. Fala sobre uma mulher, do ponto de vista dela, sobre o que ela sente. Mas quem sabe algum homem goste, não é.
Conta a estória de Holly Colshannon, uma jornalista que cobria a coluna de funerais de bichos de estimação no Bristol Gazette. E um belo dia seu chefe oferece-lhe o cargo de repórter policial. Assim, ela começa a perseguir o detetive James Sabine como uma sombra sendo que ele daria tudo para que ela saísse de perto dele o mais rápido possível.
Passando por cenas ótimas como meter o dedão em uma garrafa, sofrer uma pancada na cabeça de uma árvore podre, escorregar em uma balinha e ligar para a Emergência atrás de ajuda para retirar um preservativo da vagina, ela segue firme e forte com seu carro, Tristão: um MG conversível caindo aos pedaços.
Tudo é narrado do ponto de vista de Holly e com muito bom humor. É um dos mais simpáticos livros que eu já li e um dos poucos que me fizeram rir de verdade enquanto imaginava as cenas.

Friday, September 09, 2005

Resident Evil

Só um detalhezinho mísero e sem importância nenhuma: mortos. Vivos. Não. Correm. Mas tirando esta extrema gafe deste filme, eu gostei paca. Acho que fizeram uma boa adaptação do jogo - mesmo que eu não tenha jogado muita coisa dele - e todos os meus amigos, viciados em RE, gostaram do filme. O primeiro, pelo que vi e joguei do game, fez um bom trabalho com as câmeras e alusões à Alice no País das Maravilhas. Só ficou incompleto, não sei porquê. Acho que o segundo, Apocalypse, era o que faltava para completar.
Milla Jovovich já esteve melhor em outros filmes (Joan of Arc, por exemplo) mas até que atuou bem nesses dois. Sou
do Oded Fehr, então achei a performance dele perfeita como sempre (vide A Múmia). Nunca vi outros filmes com a Sienna Guillory e a Michelle Rodriguez tem uma queda por papéis andróginos.
Crédito especial para a única fala bonita do filme:
"STAAAAAARS." do Nemesis, depois de metralhar uma loja inteira.


ps. minto, já assisti um filme com a Sienna: Máquina do Tempo. Mas não lembro nem quem era ela.

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Wednesday, September 07, 2005

6.58

"he says that behind my eyes i'm hiding
and he tells me, I pushed him away
that my heart's been hard to find.
here
there must be something here
there must be something here
she hopes someone will find her, here.
she hopes someone will here her.
and maybe one day she'll stop hiding from him.
and from herself. so she writes. and the poems just come..."

- by Raven Oak

Descobri esse site outro dia, enquanto procurava imagens para cá. E simplesmente me apaixonei por ele. Ainda não entendi bem o que rola ali, mas parece que é uma garota que escreve poemas, estórias, músicas e é bem depressiva. Mas não é depressiva do jeito que eu tanto detesto, tipo "sou depressiva, seja você também". Por isso gostei dela. Sem contar que os poemas são magníficos. Queria poder comprar o livro que ela está vendendo, mas não faço a menor idéia de como.

Monday, September 05, 2005

Interview With The Vampire

Não me pergunte o porquê, mas o título desse filme em português, apesar de ser literal, soa ridículo para mim. E depois de assistí-lo duas vezes na TV a cabo, em uma certa tarde onde não se tem absolutamente nada para fazer a não ser matar o tempo, eu precisava desabafar.
Mas que filme super foda, não é. Nesse filme está, na minha sincera opinião, as melhores atuações de Tom Cruise, Brad Pitt e Kirsten Dunst; a terceira é desconsiderável, já que ela não possui muitos filmes decentes para comparar. Se bem que o Pitt estava muito bem em Meet Joe Black... anyway.
Fotografia ótima, trilha sonora perfeita, roteiro maravilhoso e atuações magníficas; e eu estou novamente obcecada pelo mundo vampírico. Não há muito o que dizer, afinal. O filme é um clássico. Até eu, que detesto tanto Anne Rice, gostei do que ela fez aqui (mesmo tendo reclamado tanto quando escolheram Cruise para o papel de Lestat) cuidando para que a estória fizesse algum sentido. Pelo final do filme, eu queria que houvesse uma continuação; mas como toda a continuação acaba arruinando a imagem do primeiro filme (ou melhorando 100% em alguns casos), eu não acho que essa obra-prima cinematográfica deveria sofrer o que muitos sofreram.
Mas eu quero um vampiro pra mim também, droga.

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Be Cool

O que pode dar na junção de Uma Thurman e John Travolta? Além de cenas de dança sensuais, um belo filme. Travolta retorna como Chili Palmer (de Get Shorty, ou seja lá qual a tradução pra português) querendo entrar no mundo da música, tentando produzir a personagem de Christina Milian. O filme junta uma enorme variedade de atores para causar um impacto divertidíssimo. Temos The Rock atuando como um gay metido a ator que é guarda-costas do personagem de Vince Vaughn, um branquelo que age, anda e fala como um rapper. Cedric the Entertainer como um pai de família bem sucedido na máfia de produção musical e André 3000 (do OutKast) como um gangster maníaco por mortes e refinado. Destaque para Steven Tyler dizendo que é um "músico que nunca precisou aparecer em filmes para ganhar fama". Isso tudo faz do filme uma pseudo-continuação muito bem-humorada e com uma bela trilha sonora.
Os pequenos problemas do filme envolvem exatamente encher a tela de celebridades e esperar que as pessoas se agradem apenas com isso. Mas, sinceramente? Vale a pena.

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Ameaça Invisível

Um filme pra competir com Guerra dos Mundos no Oscar de Melhores Efeitos Especiais. Stealth (Ameaça Invisível) conta a estória de 3 pilotos (americanos) que combatem ameaças terroristas (contra os EUA) com seus caças (americanos) superdesenvolvidos-que-atingem-Mach4. Um belo dia resolvem fazer um protótipo de uma belezinha chamada UVAC EDI, que se torna o novo ala da equipe. O detalhe é que EDI (gentilmente chamado de Homem de Lata pelo personagem de Jamie Foxx) é um computador, controlado por computadores, programado para obedecer ordens ('search and destroy' pra ser específica). Daí começa um grande dilema entre os três pilotos e o comandante, que quer por que quer ter o EDI na equipe, e discussões existenciais, pseudo-filosóficas e éticas. Rola um clima (óbvio desde o começo do filme, pra variar) entre dois dos pilotos e umas mentirinhas básicas aqui e acolá; mas no pique do filme, ninguém se importa.
O que realmente vale a pena nesse filme é a trilha sonora (que inclui Incubus) e os efeitos especiais que deixaram meus olhos ofuscados por horas após. E ainda rola uma média de 8 bandeirinhas dos Estados Unidos durante todo o filme.

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