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Wednesday, May 28, 2008

Sagitarianos;

O mundo não seria tão divertido se não existissem os sagitarianos. Donos de um senso de humor enorme, são capazes de fazer qualquer um animar-se em qualquer situação. Vêem o lado alegre e belo da vida e podem animar as pessoas, contando suas aventuras mesmo num velório, a não ser que seja o do seu melhor amigo, e o sagitariano considera todos assim. Neste caso é capaz de chorar tão alto e agarrar o caixão com tanta força que todos pensarão que o falecido era seu amigo de infância e que convivia todos os dias com ele, mas conheceu-o há poucas semanas. Nenhuma figura mitológica representa tão bem o Sagitário como o centauro, metade homem, metade cavalo. De um lado um ser racional que filosofa sobre a vida e faz de tudo para que a lei seja obedecida, e de outro um ser tão abrutalhado que é capaz de comprar uma briga, fazendo voar cadeiras para todos os lados. É... eles são meio escandalosos, exagerados e estabanados. Extremamente francos, sempre prezam a verdade, mesmo que ela seja inadequada para o momento, ou que os faça passar por inconvenientes em algumas situações. Sempre prontos a conhecer novas coisas na vida, eles esperam que todos tenham essa mesma disposição. Aventureiros e livres que são, é impossível segurá-los quando se decidem a viajar e conhecer outros mundos. Fome... como têm fome esses sagitarianos. Comem qualquer coisa, desde arroz, feijão e ovo frito (claro que um prato enorme) até sopa de rinoceronte rosa da Iugoslávia, e eles adoram comidas exóticas, desde que sejam em quantidade, e melhor ainda se forem típicas de países distantes. Sagitarianos são eternos gozadores, mesmo quando estão brigando. Assistir a uma briga em que eles estejam participando é o mesmo que assistir a uma comédia italiana, com sacadas geniais e um humor ferino terrível, antes de começarem a voar pratos e cinzeiros. Depois disso são capazes de chamar o adversário, todo arrebentado, para tomar uma cerveja para esquecer as diferenças, desde que sua opinião tenha sido aceita. Eles se acham donos da verdade e discutem horas só para convencer as pessoas sobre um ponto de vista seu. Conhecem um pouco de tudo, o que os torna aptos para viver de qualquer bico, muitas vezes de forma "provisória-permanente". Dinheiro... como gastam dinheiro. Consumistas por natureza, não conseguem conter seu impulso de comprar, qualquer coisa, uma de cada cor e de cada modelo. Mas eles têm sorte e sempre arranjam dinheiro, nem que seja em jogo, que por sinal eles podem adorar. São ótimos esses seres de Sagitário. E não é pra menos: quem rege este signo é nada mais nada menos que Júpiter, o maior planeta do sistema solar, Zeus para os gregos, deus dos deuses; são tão bons e violentos quanto ele. Ser amigo de um sagitariano é ser o melhor amigo dele, mesmo que você não queira. Crédulos e ingênuos, costumam se decepcionar com aquele seu melhor amigo que conheceu numa viagem no último final de semana e que pediu dinheiro emprestado e não devolveu. Mas tudo bem. Depois de reencontrá-lo e cobri-lo de porrada, ele ainda vai chamá-lo para tomar uma cerveja e relembrar os velhos tempos, mesmo que estejam completando três semanas de amizade. Alegre e cativante, uma sagitariana costuma ser muito romântica, alimentando sonhos e fantasias de amor, mesmo sendo assim tão independente e aparentemente Ter dificuldades para encarar vida a dois. Na realidade, ela gosta é de uma parceria inteligente e que lhe dê liberdade e carinho ao mesmo tempo. Eles são muito eufóricos e por conta disso podem cair em depressão profunda facilmente. Tirá-los de lá pode ser uma tarefa impossível. Quando você estiver desistindo de ajudá-los, quando menos espera, lá vêm eles, a galope como cavalos, todos felizes e alegres. A tristeza foi ontem, agora é um novo dia!


Qualquer fato que corresponda à realidade é mera coincidência.

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Monday, May 26, 2008

Estado emocional do pós-momento

Sabe, assim, quando o chão some embaixo dos seus pés e você fica procurando um jeito de se equilibrar no vazio? Então seu estômago começa a fazer uma dança complicada no seu corpo, as borboletinhas no seu estômago voam como nunca e sua espinha parece ter sido atacada por uma invasão de gelo seco? Daí quando acaba fica aquela sensação de quero mais, mas se tiver mais é capaz de perder a graça então não quero mais?

True, my friend.

Você chega numa certa idade na sua vida - em um certo nível de experiências vivenciadas ou presenciadas - na qual você acha que nada mais irá te surpreender, te dar uma lambada e fazer você perder o jogo de cintura. No máximo, você sairia dizendo um "uau hein" e iria tomar um sorvete. É sempre nessas horas que a vida gosta de passar a mão na nossa bunda.

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Friday, May 23, 2008

Estado emocional do momento

Oh you hold me with your violent heartbeat at night
Oh you strike me with your silence baby tonight
Why you hold me with your violence baby come hit me
You hold me with your violent heartbeat

Eu estou tão black and blue hoje que nem consigo expressar o quanto. A frase da minha vida é "it's a mystery how people behave", trully. Acho que vou mudar a minha tattoo de Memento Mori pra essa daí.

Faço uso das palavras do Bastoso como minhas próprias: escutem Look What You've Done do Jet e tirem estes sorrisos falsos da cara de vocês.

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Monday, May 19, 2008

Merlin

Ninguém conhece esse filme. Quem conhece, viu uma única vez na vida para nunca mais; às vezes porque não gostou ou porque simplesmente não achou para alugar. Eu sempre estive inclusa em ambas as opções mas ainda assim arranjei formas de assistir ao filme, seja por youtube ou por DVD pirata da Feira do Paraguai (feira de Brasília que é uma espécie de 25 de Março legalizada).
Alguns filmes só são bons ao assistimos quando somos jovens exatamente por sermos mais inventivos, inocentes e não nos preocuparmos muito com qualidade já que não sabemos analisar isso direito ainda. Merlin (Merlin) devia ser assim, ou pelo menos era o que eu afirmava a minha própria imagem no espelho quando dizia que era meu filme favorito de todos os tempos. Porém eu tive a sorte de achá-lo para vender e comprei sem pestanejar. Cheguei em casa e desesperadamente vi as duas horas e pouco. Passou como um piscar de olhos; não me sentia tão realizada assim há muito tempo e agora tenho a certeza absoluta de que este filme é o meu favorito de todos os tempos (possivelmente batido por Magnolia, mas ainda não assisti Magnolia a quantidade de vezes necessária para ficar páreo a páreo com Merlin)
O longa foi feito para a TV americana, nunca foi liberado nos cinemas (o que eu acho terrível porque, se tivesse, seria muito mágico ver Merlin e Mab se enfrentando nos penhascos na big screen). Conta a história do, ahá!, Merlin o Mago e toda sua trajetória: seu nascimento, vida e dias finais. A narração do filme é feita pelo próprio mago que, já acabado e enrugado, conta suas aventuras nas ruas para ganhar uns trocados já que “ninguém mais acredita em magia”.
Essa é a graça do filme inteiro. Você precisa acreditar. É uma das questões que eu sempre apreciei pois é o que eu acredito - não só sobre magia e sobrenatural - mas qualquer coisa na nossa vida. Se você acreditar, de verdade, por que não pode ser verdade?! Li certa vez em uma revista pesquisas com o cérebro humano que mostraram que quando as pessoas verdadeiramente acreditam em duendes, não estão mentindo quando dizem que os viram: o cérebro delas criou estas imagens e as fez “ver”. Da mesma forma, explicava porque as concepções físicas de fadas são tão diferentes de pessoa para pessoa. Se para você, uma fada é um ser humano minúsculo, é isso que ela vai ser para seu cérebro.
Merlin é meu filme favorito ever e eu vou tentar explicar os porquês. Tem um roteiro extremamente bem desenvolvido. A linguagem pode, por vezes, ser um pouco infantil mas entendam que é um filme para a TV e se houvesse um vocabulário adulto demais não atrairia espectadores infantis, que são o alvo principal das TVs de qualquer modo. O brilhantismo do roteiro está em concentrar a premissa da história no mago. Ele é, ou tenta ser a todo o momento, uma pessoa comum. Ele não escolheu se tornar mago, ele nasceu com isso quando Mab, a rainha da Escuridão em extinção, o criou para que a ajudasse a trazer os Velhos Ritos (Old Ways) para o povo que progressivamente se tornava católico. Depois de ver que Mab - apesar de estar lutando para sobreviver - era maligna até os ossos, Merlin jura que somente usará seus poderes para detê-la. Em vários momentos, ele demonstra ser uma pessoa cansada de tudo e de todos que simplesmente quer viver em paz (com sua amada, é claro, senão não tinha graça) e esquecer que magia existe. Ele nunca quis ajudar Arthur, criar Camelot, lutar contra reis malignos e etc; as circunstâncias o levaram a tais atos. É essa diferente abordagem que traz um quê de fantástico ao roteiro do filme.
Tenho que comentar um pouco sobre os efeitos especiais. Os efeitos especiais são infantis mas lembrem-se de que estamos falando de um filme de 1998. Para 1998, galhos crescendo em fast-foward era muito avançado, se quer saber. As magias que Mab solta na “batalha final” são deveras toscas mas na época era um ó. Dos efeitos especiais, o que mais me diverte sempre que assisto o filme é o jeito de andar da Mab. Basicamente, eles gravaram a atriz Miranda Richardson andando normalmente enquanto mantinham os outros personagens paralisados em cena e depois aceleravam a cena dando a impressão de que Mab andava feito um gremlin eletrocutado.
Para apreciar este filme, é preciso ter muita imaginação e não se sentir ofendido por certas blasfêmias proferidas contra a religião católica (no menu, um rei tirano, outro enlouquecido que matou todos os prisioneiros e o filho desse que traçou a esposa de um Lord fingindo ser o tal e depois largou o filho ao relento – futuro Rei Arthur). Não sou nenhuma estudiosa sobre Merlin, Rei Arthur ou correlacionados, mas a beleza do filme para mim está exatamente em associar eventos mágicos e sobrenaturais que temos conhecimento (entre eles, Excalibur, Morgan Le Fay, a Dama do Lago, o Santo Graal, Lancelot) com a vida de Merlin e da Rainha Mab. São detalhes místicos interessantes que dão um toque a mais.
É lindo de morrer e eu me emociono toda vez que assisto. É meu filme favorito então nada mais justo do que dar-lhe
10/10. Não estaria sendo coerente se lhe desse menos.

A fala destaque fica com Merlin, quando foi procurar um homem de coração puro para guardar Camelot enquanto Arthur seguia em sua busca pelo Santo Graal.

Merlin: it was like a dream, a dream of a dream. The skies parted and I saw the dream come alive before my eyes. Then… one day they’ll describe me, Arthur, Guinevere and Camelot as a dream.
[Merlin wakes up, Galahad is staring at him]
Galahad: Who are you?
Merlin: I’m Merlin the wizard.
Galahad: There aren’t any wizards left.
Merlin: I’m the last of them.

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Tuesday, May 06, 2008

Dos motivos para se cursar Jornalismo no UniCEUB.

  1. Professores completamente fora da realidade.
Meu professor de História da Imprensa chama-se Paulo Paniago. Já trabalhou no Correio Braziliense e o escambau. A maioria do corpo docente do CEUB lambe os sapatos dele porque ele é um ótimo professor, tem muita experiência e é um nerd em literatura - o detalhe extra é que dizem (e eu discordo inteiramente) que ele é o professor mais bonito do bloco de Comunicação Social. Ele realmente é isso tudo, mas o que costumam esquecer de acrescentar é que ele é louco. Doido.

Maluquice número um: nosso trabalho para complementar a segunda menção (temos três menções por semestre) é fazer uma árvore genealógica da nossa família partindo de nós até onde conseguimos subir, ou seja, ele quer saber quem foi o português que veio da Europa e comeu a indiazinha em 1500 e bolinhas. Quando ele disse isso, achei que estava brincando e, no meio da minha risada, disse "tá brincando professor", para o que ele respondeu "não estou". Pior: ele quer datas de nascimento e falecimento de cada pessoa e suas respectivas funções biológicas no grande ecossistema chamado Terra. Eu comentei que era impossível ir mais longe que minha bisavó e ele disse que então eu ia ficar sem menção. ELE É LOUCO. O motivo deste trabalho, diz ele, é que "jornalista que é jornalista vai atrás da informação, então vocês tem que procurar até em cartórios atrás do registro de nascimento de seus antepassados".

Maluquice número dois: o semestre letivo termina na primeira semana de julho mas a maioria dos professores terminam toda a matéria duas semanas antes, afinal, quanto mais cedo eles terminarem, melhor para eles e para nós já que todo mundo vai viajar mesmo. Não o Paniago. Fui sutilmente perguntar até quando iria a matéria já que 1) dia 28 de Junho eu já não me encontro presente no Brasil e 2) eu misteriosamente já tenho 10 faltas das 16 que eu posso ter nas aulas dele e faltar duas semanas de aula dele fatalmente me reprovaria depois de ralar estupidamente para tirar MS na prova onde todo mundo tirou MI. Ele disse que as aulas dele vão até o último dia letivo, pontualmente. O motivo disso é que não tem motivo, ele simplesmente quer cumprir fielmente o calendário.

Maluquice número três: um belo dia ele resolveu que nossa aula seria contada em um seminário que não tinha absolutamente nada a ver com Jornalismo (nem Comunicação Social). Até aí tudo bem, mas ele nos avisou deste fato na véspera do seminário cuja inscrição custava absurdos R$30! Eu argumentei que era um absurdo e que eu não iria de jeito nenhum - entre meus motivos, o seminário ocorreria em algum dos milhares de blocos na UnB e eu simplesmente não sei andar naquele pequeno planeta - , e ele respondeu que quem não fosse levava falta. Cool.

Maluquice número quatro: em nossa última aula com ele, ele escreveu no quadro "O Globo" e durante uma hora e quarenta, ele falou única e exclusivamente sobre o quanto as mulheres não prestavam e que gostavam de apanhar e como o romantismo estava fora de moda.

Maluquice número cinco e minha favorita até agora: esta aqui não aconteceu na minha turma e sim em Jornalismo 3º semestre no noturno, mas foi uma história tão bizarra que no dia seguinte de manhã, todo mundo já sabia. Eis que Paniago adentra a turma do noturno e manda que todos discutam o texto que ele havia passado para leitura e análise. Acontece que a turma do noturno não é muito sociável e ninguém é amigo de ninguém lá, então todo mundo ficou olhando para o quadro com cara de cobaia de laboratório. Paniago então se irritou (ele se irrita fácil) e então seu estado maluco começou. Ele começou a falar em - pasme - inglês, francês e alemão. Começou a falar coisas, mesclando as três línguas em uma frase só, coisas como "porque vocês não estão discutindo o texto?", "começem a discutir o texto logo" e "esta turma é impossível" ou qualquer um dos sermões que ele paga por não sermos jornalistas de verdade. Em inglês, francês e alemão. Como nem todo mundo entende inglês, francês ou alemão - e mesmo que entenda qualquer um deles, certamente fica perdido quando misturam os três -, a maioria da turma não entendeu nada. Então ele falou em português que era para a turma o seguir até fora do bloco. Quando chegaram até onde ele estava, perto das escadas do bloco, ele mandou todo mundo sentar nas escadas e começou a dar aula em inglês. Depois de passar todo o tempo da aula nas escadas, ele levou a turma de volta à sala e começou a escrever frases desconexas em inglês e francês no quadro. Ainda teve a capacidade de dizer "I won't write in german because I don't remember german grammar anymore" e voltou a escrever. Quando o tempo da aula terminou, ele fez a chamada, disse "bye people, read the text and discuss it" e foi embora.

Sunday, May 04, 2008

Canadá > Brasil

Top Onze Diferenças Entre Brasil e Canadá pelo Kid no blog Hoje é um Bom Dia, que é praticamente um portal já.

Anyway, chupem todos vocês, eu vou pro Canadá.