Moogle Nest

Friday, October 28, 2005

vacation's where I wanna be

"Vacation’s where want to be
A buddy on the beach
Where the fun is free
We don’t need a holiday to start to celebrate!
I need a break I need a vacation!"

Vitamin C em "Vacation".

A música do primeiro filme do Pokemon ecoa em minha cabeça enquanto diz no fundo "acorda, garota". Então estou saindo de férias temporárias para me forçar a me divertir.

Monday, October 24, 2005

Plano de Vôo

Sabe aqueles filmes em que você não entende nada até os últimos 40 minutos? Aqueles que você não sabe se você está entendendo bem até demais da trama ou se o diretor resolveu pregar uma peça e enganar a platéia até o final, onde tudo se revela como sendo a coisa mais estupidamente simples possível?
O filme segue a trajetória de um vôo de um novo avião (absurdamente grande) e de uma ex-sólida família em Berlim. Kyle é a mãe de Julia, uma menina que acaba de perder o pai em um trágico acidente horizontal, e ambas estão voltando para a casa da família em - se minha memória não me falha - New York. Eis que Kyle cochila um pouco após a decolagem. Quando acorda, ela procura a filha e não há o menor sinal dela. A mochila dela desaparece e as únicas coisas que ficam para trás são o ursinho de pelúcia e um coração desenhado pela menina antes da decolagem no vidro embaçado da janela. Kyle começa a perguntar para as pessoas pela filha, mas ninguém parece tê-la sequer visto entrar no avião fazendo Kyle parecer uma psicótica. Ela então segue em uma busca desesperada durante o vôo atrás da filha considerada imaginária por todos a bordo do avião.
Jodie Foster interpreta perfeitamente a mãe protetora, às vezes psicótica e paranóica, e bastante estressada de uma menina de 6 anos. Você consegue até se convencer de que Jodie Foster já passou por isso antes, mas talvez é porque ela é uma atriz maravilhosa e merecedora de mais Oscars em sua coleção.
Eu achei o filme bastante previsível a partir de um certo ponto, mas o diretor fez um bom trabalho escondendo os fatos óbvios do público, atraindo nossa atenção para qualquer outra coisa na cena. Você imagina quem foi o "culpado" em uma cena, mas na seguinte você já tem quase absoluta certeza de que não existe culpado e que, na verdade, Kyle é apenas uma louca qualquer. Divertido ver o jogo que o diretor faz! Aliás, foi após sair deste filme que eu admiti ser fã do ator Sean Bean para sempre.
A fala destaque vai para a frase que Jodie Foster mais falou em todo o filme: "have you seen my daughter?".

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Friday, October 21, 2005

Diário de Uma Louca

Tudo começa com cenas requintadas e luxuosas e termina com uma situação nada delicada para assim iniciar a história (porcaria de palavra) do filme. Apesar de todo o santo cartaz de Diário de Uma Louca apresentar-nos a uma senhora vovó muito bem armada, ela é apenas um personagem qualquer - nem chegando a ser um coadjuvante, estando mais para "personagem que causa as risadas".
As risadas, como citadas, são criadas pela vovó e por outras situações e são consideravelmente poucas. O filme se concentra mais em contar o já tão clichê hollywoodiano de "término da relação e superação feminina". Eu acredito que conseguiram com emoção passar a mensagem, mas não é exatamente um delírio visual.
A história (gluuup) envolve Helen, uma mulher com uma aparente vida perfeita, e seu marido Charles, um advogado muito bem sucedido. Ela nos conta como se sente em relação ao marido através de narrações de seu diário pessoal e assim a vemos ser literalmente jogada para fora da casa por Charles enquanto um par de pernas segurando uma enorme bunda e pouca massa cerebral entrava em seu lugar. Ela procura novamente sua família atrás de conforto e um lugar para dormir e começa a entender que deve superar a dor para seguir em frente.
O filme segue também a vida de Brian, um pai de família também advogado com problemas com sua mulher viciada que aliás é interpretado pelo roteirista assim como a vovó e o vovô. É interessante assistir uma pessoa interpretar três em um único filme.
Se não gosta de filmes estilo "novela da Globo" (só que mais divertido e bem produzido), não assista. Se gosta de um divertimento e algumas lições de vida para se aprender, alugue já. Ele me ensinou muito e aposto que vai ensinar muita gente também.
Fala destaque vai para Helen em sua festinha na casa da avó doidona: "I'm not bitter! I'm mad as hell!".

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Monday, October 17, 2005

palavras...

"O que eu sugiro - disse - é o seguinte: você faz de conta que os ratos são capazes de pensar, e eu prometo fazer de conta que os humanos também são."

- Bronzeado Intenso, em O Fabuloso Maurício e Seus Roedores Letrados de Terry Pratchett.

Thursday, October 13, 2005

palavras...

"There are no rules and there is no rulebook. At the end of the day, it all comes down to my instincts. That's the one thing that guides me through every decision professionally. Socially, also. That's my technique."

Sky Captain and The World of Tomorrow

O título em português está bonito, mas o original é bem mais estiloso. Aluguei esse filme porque o cara da locadora não tinha troco e pediu para que eu alugasse mais filmes. Eu queria assistir o filme faz tempo - mais por curiosidade do que por indicações -, mas nunca tive a oportunidade de alugar. Então cá estou, para meu review.
Misture estilos de décadas passadas com futurismo, ponha uma pitada de Admirável Mundo Novo e um pouco de clichê: o resultado será Capitão Sky e o Mundo de Amanhã, contando a história (como eu odeio essa palavra) do capitão Joe 'Sky Captain' Sullivan e Polly Perkins. Um piloto de um caça contratado pelo governo para descobrir de onde vem os gigantescos robôs que estão atacando as cidades; uma repórter-detetive fuxiqueira que faz tudo por uma boa história, inclusive sabotar aviões, procura por respostas para o desaparecimento de vários cientistas e professores. Angelina Jolie entra no meio como a capitã Franky Cook, machona que ajuda Joe em sua tarefa atrás de vingança.
Filme futurista, totalmente computadorizado e gravado em fundos azuis. Isso não estraga nada em toda a história; na verdade, acrescenta mais realismo ao tom "renderizado" do filme. E é um colírio para os olhos. Mesmo assim, o filme comete alguns crimes que podem e devem ser perdoados. Merece um 9,0 com certeza.
Fala destaque...
Polly Perkins: Por quanto tempo vocês ficaram?
Joe Sullivan: Olhe bem nos meus olhos. Eu nunca traí você. Nunca.
Polly Perkins: Eu sabotei seu avião.
Joe Sullivan: Três meses.

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Wednesday, October 12, 2005

The Brothers Grimm

Era uma vez dois irmãos que não se amavam tanto assim. Eles viviam através de mentiras e farsas, enganando pessoas de cidades e vilas fingindo que exterminavam monstros, bruxas e qualquer tipo de criaturas sobrenaturais. Tudo por uma simbólica quantia de dinheiro, claro. Um deles se chamava Will e parecia ser a cabeça da dupla se preocupando mais com dinheiro e mulheres do que qualquer outra coisa. O outro se chamava Jacob 'Jake' e costumava anotar os fatos contados pelas testemunhas dos "incidentes sobrenaturais" além de ser totalmente avoado. Eles eram os Irmãos Grimm: eliminating evil since 1812.
Quem gosta de contos de fada, vai amar esse filme. Ele tem certas gafes e cenas complicadas de entender, que às vezes chegam a nos fazer perder a vontade de assistir; mas mesmo assim é uma degustação visual e engraçada. Matt Damon está como... Matt Damon. E obviamente o meu maravilhoso Heath Ledger está fenomenal, soube interpretar o sonhador Jacob com maestria, obrigada Heath. Como todos os contos de fada, sabemos que todos vão acabar bem, mas ainda sim o filme diverte. Misturando vários contos dos Irmãos Grimm em um só (Rapunzel, o Príncipe Sapo, João e Maria e Chapeuzinho Vermelho), você se perde em meio a tanto encanto e magia com personagens sedutores (literalmente).
Assistam assim que puder, e viverão felizes para sempre.

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Tuesday, October 11, 2005

sonho

Quando dormimos, nosso cérebro começa um back-up singelo do dia para organizar informações e armazenar alguns dados na memória - ou pelo menos foi o que me disseram. Então o que explica o fato de termos sonhos bizarros?
Não, eu disse sonho bizarro e não sonho estranho. Quando eu disse sonho bizarro, eu quis dizer bizarro. De verdade, daqueles que você acorda checando tudo pra ver se todos os membros estão lá; daqueles que você acredita de verdade que aconteceu e até mesmo sente as sensações do sonho. Mas tudo bem se essas sensações fossem de água batendo nos seus pés em uma praia deserta com um drinque com guarda-chuva colorido.
Meu sonho não envolveu praia, nem drinques com guarda-chuvas coloridos e muito menos sensações agradáveis. Envolveu uma operação cirúrgica através de uma pílula, andares de apartamentos estranhos e sensações realmente desagradáveis.
Tudo começou quando eu entrei no hotel/casa do cara que tinha me convidado para uma festa. Eu não vi o convite e a cena do convite não passou pelo sonho, mas eu sabia que tinha sido convidada. Então entrei e peguei o elevador que levava até o 10º andar para pegar o elevador que subia até a cobertura. Eis que o andar aonde paro para trocar de elevador é a casa do meu prezado amigo Guilherme. Nada no apartamento (que ficava sobre toda a extensão do andar aonde eu estava) dizia que era dele, mas eu sabia que era dele; se bem que a TV ligada com um videogame ao lado foram suspeitas.
Mudei de elevador e fui até o apartamento do cara, seguindo-se a conversa:
- Blá - aqui meu nome será Blá porque ele não me chamou de Juliana ou Nielle, me chamou de alguma outra coisa que eu não lembro o que era - eu convidei você pois achei que você era a mais indicada.
- Para o quê?
- Para tomar a pílula.
- Anticoncepcional?
- Não.
- Ah certo.
- Eu resolvi fazer uma festa de pegação geral. E quero que você aproveite da melhor forma possível, com os maiores prazeres da vida. Tome a pílula.
E como todo o bom sonho; sim, eu tomei a maldita pílula. Resolvi descer do apartamento até o estacionamento, sabe-se lá o porquê; e quando cheguei, pude ver muitas, centenas de mulheres, por todos os lados, com todos os tipos de roupas, saindo de todos os cantos possíveis. Foi aí que eu senti.
Alguma coisa ali embaixo mexeu. Ali embaixo, sabem, aquele pedacinho humano cheio de tabus. Senti que minhas partes escondidas começaram a, pasme, crescer. Sim, meus senhores, eu estava criando um pênis. E tive minha primeira ereção quando duas mulheres vieram falar comigo, requebrando em algum ritmo inaudível para mim.
O resto do sonho consiste em uma volta assustada para o apartamento do cara, quando ele chamou uma mulher pelada e ela começou a se aproximar de mim e a coisa começou a crescer e eu me afastava. E fui acordada, obviamente, na melhor parte do sonho. Sim, foi bizarro. Foi muito bizarro, foi extremamente bizarro.
Será que vai ter continuação hoje à noite? ;D Torçam por mim!

Sunday, October 09, 2005

O Auto da Compadecida

Fui obrigada a pegar a imagem do cartaz do filme porque não tinha sequer uma imagem da capa do livro, mas é dele que eu quero falar. O livro. Não que o livro seja muito diferente do filme, eu sinceramente achei o filme uma obra-prima fantástica e um dos poucos filmes nacionais decentes além de uma das poucas adaptações que deram certo.
Então minha professora de literatura no 1º ano do 2º grau nos obrigou a ler O Auto da Compadecida para a prova e para o PAS (Programa de Avaliação Seriada) e lá fui eu comprar o livro com quase a certeza absoluta de que eu não ia gostar, como raramente gosto de um livro nacional. Comprei, li as 5 primeiras páginas e não consegui mais largar. Continuei lendo; lia no intervalo, antes da aula de violino, depois da aula de violino, durante as aulas de literatura, antes de dormir, no caminho pra escola, no caminho para casa. Aonde quer que eu pudesse abrir o livro e acender uma luz, eu lia.
É uma peça de teatro, é escrito como uma peça; mas ainda é totalmente divertido. Ainda não leu? Eu te empresto, eu acho um pra você, eu alugo um pra você; você simplesmente deve ler esse livro. Eu vi o filme antes de ler o livro e por isso interpretei todos os diálogos do livro que não estão no filme com os personagens do filme em mente, e não ficou nada mau. Na verdade, até ajudou mais a minha risada.
Os personagens são pessoas normais, brasileiros como todos nós. Acho que Ariano Suassuna tentou documentar não apenas a realidade nordestina, mas também o caráter humano (e brasileiro). É simplesmente fabuloso, leia imediatamente e depois leia de novo. Não há fala destaque, todas são falas destaque, todas são engraçadas e... confesso, FOFAS.

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palavras...

"É verdade que não eram dos melhores, mas você precisa levar em conta a língua do mundo e do modo de acusar do diabo. O bispo trabalhava e por isso era chamado de político e de mero administrador. Já com esses dois a acusação é pelo outro lado. É verdade que eles praticaram atos vergonhosos, mas é preciso levar em conta a pobre e triste condição do homem. A carne implica todas essas coisas turvas e mesquinhas. Quase tudo o que eles faziam era por medo. Eu conheço isso, porque convivi com os homens: começam com medo, coitados, e terminam por fazer o que não presta, quase sem querer. É medo."

- A Compadecida em O Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna.

Saturday, October 08, 2005

Face/Off

Certos títulos, quando traduzidos para português, conseguem ser tão patéticos quanto "A Outra Face" conseguiu ser para Face/Off. Talvez seja o único problema do filme, e só na versão brasileira logicamente.
Todo mundo já assistiu esse filme e viviam me contando que ele era demais. Assisti Fantástico no outro fim de semana e vi uma reportagem com cenas do filme. Acho que era só o que faltava para que eu tomasse vergonha na cara e alugasse. Pois bem, sento no sofá da sala numa sexta à noite e ligo a TV para passar 2 horas assistindo uma obra-prima. É obra-prima mesmo, cara.
Vamos por partes. Nicolas Cage. Perfeito. Um dos melhores atores que eu conheço. Amém. Ele é versátil sem perder o talento, conseguindo fazer cenas de comédia em um filme sério e até mesmo interpretar dois personagens sem afetar nenhuma parte da produção. Além de ser lindo de morrer.
Eu não sou fã do John Travolta e na verdade sempre achei que ele só servia para embalos de sábado à noite, mas eu sou obrigada a concordar, desde Be Cool, que ele atuou muito bem neste filme. Ele conseguiu imitar o espírito doidão que Cage criou para Castor Troy perfeitamente e foi muito bem nas cenas de ação.
Não tenho muito o que dizer do roteiro sendo a perfeição que é. O único ponto discordante que eu tenho talvez seja o fato de Castor Troy ser indestrutível, santo céu. Leva porrada, leva tiro, leva um jato de turbina de avião na cara, leva facada, capota, rola, voa, gira, capota de novo e está inteirinho no final. Acho que foi por isso que gostei do personagem. Em um documentário sobre o Travolta na TV, vi que Cage e Travolta passaram muitos dias se analisando para descobrir como um e o outro agiam nos personagens. Em uma cena em particular onde Castor (como Sean) visita Sean (como Castor) na cadeia e fala "ohweee, you good-lookin'!", Cage disse ter pensado "meu deus, é assim que eu falo?", impressionado com o nível de semelhança.
Oh, certo, eu gostei demais do filme para descrevê-lo com palavras. Fala destaque vai para Nicolas Cage ainda como Castor Troy no começo do filme, dizendo "If I were to send you flowers where would I... no, let me rephrase that. If I were to let you suck my tongue, would you be grateful?". Apreciação visual e especialmente orgásmica. Quem não assistiu merece virar meu chá das cinco.

Thursday, October 06, 2005

palavras...

"As pessoas que tentam fazer uma coisa e fracassam estão definitivamente melhor do que as que procuram não fazer nada e o conseguem."

- autor desconhecido.

Monday, October 03, 2005

palavras...

"Os desvios são vias que permitem que as pessoas se desloquem bem depressa do ponto A ao ponto B ao mesmo tempo que outras pessoas se deslocam bem depresa do ponto B ao ponto A. As pessoas que moram no ponto C, que fica entre os dois outros, muitas vezes ficam imaginando o que tem de tão interessante no ponto A para que tanta gente do ponto B queira muito ir para lá, e o que tem de tão interessante no ponto B para que tanta gente do ponto A queira muito ir para lá. Ficam pensando como seria bom se as pessoas resolvessem de uma vez por todas onde é que elas querem ficar."
- Douglas Adams em O Guia do Mochileiro das Galáxias.

Saturday, October 01, 2005

Caçadores de Piratas

Vou confessar. É livro tosco. É sim, é tosco, não é uma obra prima nem nada. Eu comprei para entender melhor o universo pirata para meu livro (que a propósito estou orgulhosa por ter chegado no capítulo 8) e porque gostei da estória, mas eu sei que não é uma grande estória. Não é mal escrito, mas - sei lá - não é supremo. Mas é uma estorinha legal.
Gira em torno de David Shea, um pirralho cuja mãe faleceu e foi mandado para ser criado pelo tio em Port Royal. Ele começa mal, sendo roubado pelos tripulantes do navio que o trouxe e tendo um encontro nada amigável com a filha da dona da hospedaria aonde o tio vive. E depois de todo um desenrolar feliz de estória feliz, ele acaba dentro de um navio como estafeta (tipo um faz-tudo).
A série se chama Caçadores de Piratas e o primeiro livro se chama Motim. O segundo, que acabo de comprar, se chama As Armas de Tortuga e o teceiro não me vem à cabeça. Talvez seja somente minha impressão por ter lido apenas o primeiro livro, mas a estória é bem entediante para muitas pessoas (mas não para mim com minha traça de livros particular).
Próximos alvos da traça: Casa de Pensão (para a escola), Jack Farrel e a Ordem do Templo (comprado meramente por minha atração irresistível pela capa do livro) e as 800 amigáveis páginas de Jonathan Strange & Mr. Norrel. Não necessariamente nesta ordem.

Guia do Mochileiro das Galáxias

"No início, o Universo foi criado.
Isso irritou profundamente muitas pessoas e, no geral, foi encarado como uma péssima idéia."

- Douglas Adams em O Restaurante no Fim do Universo.

Ele é brilhante, ele é sarcástico, ele é bem-humorado, ele é inteligente. Ele é meu muso. *gorda de ópera canta* Quem nunca ouviu falar do Guia do Mochileiro das Galáxias? Depois do lançamento do filme, a "trilogia de quatro livros" (que eu descobri que são 5 na verdade) tornou-se febre de pseudo-inteligentes. Mas eu gosto tanto de ser pseudo-inteligente e poder apreciar estes livros.
O Guia do Mochileiro das Galáxias: a estória começa com Arthur Dent, um britânico amante de chá que sofre com uma incrível falta de sorte. O começo dos seus sofrimentos vem de um belo dia que podia ser considerado comum se Arthur não fosse obrigado a deitar na lama na frente de tratores para que eles não derrubassem sua casa. Após encontrar seu amigo Ford Prefect e ser carregado para um bar, Arthur volta correndo para ver sua casa destruída e ser salvo por Ford da destruição do planeta Terra pelos Vogons. Enfim, o livro fala sobre um livro que se chama Guia do Mochileiro das Galáxias que... ajuda mochileiros a se dar bem na galáxia.

"(...)O Guia do Mochileiro das Galáxias já substituiu a grande Enciclopédia Galáctica como repositório-padrão de todo o conhecimento e sabedoria, pois ainda que contenha muitas omissões e textos apócrifos, ou pelo menos terrivelmente incorretos, ele é superior à obra mais antiga e mais prosaica em dois aspectos importantes. Em primeiro lugar, é ligeiramente mais barato; em segundo lugar, traz impresso na capa, em letras garrafais e amigáveis, a frase NÃO ENTRE EM PÂNICO."

O livro é ótimo, divertido, inteligente e inovador. Só não recomendo o terceiro (Vida, o Universo e Tudo o Mais) pois está bem fraco se comparado aos outros. Hoje descobri que o motivo é a pressa de Adams para escrever os livros. A editora exigia os livros em um prazo e ele nunca entregava a tempo. Acho que esse terceiro foi o mais afetado por isto; eu simplesmente perdi a vontade de devorar o livro rapidamente que tive nos outros dois. Mas, enfim, ótimos livros.
Eu escrevi paca nesse post né? Mas a maior parte são trechos dos livros. Qualquer dia eu falo sobre o filme. E então, todos estão com suas toalhas?