Plano de Vôo
Sabe aqueles filmes em que você não entende nada até os últimos 40 minutos? Aqueles que você não sabe se você está entendendo bem até demais da trama ou se o diretor resolveu pregar uma peça e enganar a platéia até o final, onde tudo se revela como sendo a coisa mais estupidamente simples possível?
O filme segue a trajetória de um vôo de um novo avião (absurdamente grande) e de uma ex-sólida família em Berlim. Kyle é a mãe de Julia, uma menina que acaba de perder o pai em um trágico acidente horizontal, e ambas estão voltando para a casa da família em - se minha memória não me falha - New York. Eis que Kyle cochila um pouco após a decolagem. Quando acorda, ela procura a filha e não há o menor sinal dela. A mochila dela desaparece e as únicas coisas que ficam para trás são o ursinho de pelúcia e um coração desenhado pela menina antes da decolagem no vidro embaçado da janela. Kyle começa a perguntar para as pessoas pela filha, mas ninguém parece tê-la sequer visto entrar no avião fazendo Kyle parecer uma psicótica. Ela então segue em uma busca desesperada durante o vôo atrás da filha considerada imaginária por todos a bordo do avião.
Jodie Foster interpreta perfeitamente a mãe protetora, às vezes psicótica e paranóica, e bastante estressada de uma menina de 6 anos. Você consegue até se convencer de que Jodie Foster já passou por isso antes, mas talvez é porque ela é uma atriz maravilhosa e merecedora de mais Oscars em sua coleção.
Eu achei o filme bastante previsível a partir de um certo ponto, mas o diretor fez um bom trabalho escondendo os fatos óbvios do público, atraindo nossa atenção para qualquer outra coisa na cena. Você imagina quem foi o "culpado" em uma cena, mas na seguinte você já tem quase absoluta certeza de que não existe culpado e que, na verdade, Kyle é apenas uma louca qualquer. Divertido ver o jogo que o diretor faz! Aliás, foi após sair deste filme que eu admiti ser fã do ator Sean Bean para sempre.
A fala destaque vai para a frase que Jodie Foster mais falou em todo o filme: "have you seen my daughter?".
O filme segue a trajetória de um vôo de um novo avião (absurdamente grande) e de uma ex-sólida família em Berlim. Kyle é a mãe de Julia, uma menina que acaba de perder o pai em um trágico acidente horizontal, e ambas estão voltando para a casa da família em - se minha memória não me falha - New York. Eis que Kyle cochila um pouco após a decolagem. Quando acorda, ela procura a filha e não há o menor sinal dela. A mochila dela desaparece e as únicas coisas que ficam para trás são o ursinho de pelúcia e um coração desenhado pela menina antes da decolagem no vidro embaçado da janela. Kyle começa a perguntar para as pessoas pela filha, mas ninguém parece tê-la sequer visto entrar no avião fazendo Kyle parecer uma psicótica. Ela então segue em uma busca desesperada durante o vôo atrás da filha considerada imaginária por todos a bordo do avião.
Jodie Foster interpreta perfeitamente a mãe protetora, às vezes psicótica e paranóica, e bastante estressada de uma menina de 6 anos. Você consegue até se convencer de que Jodie Foster já passou por isso antes, mas talvez é porque ela é uma atriz maravilhosa e merecedora de mais Oscars em sua coleção.
Eu achei o filme bastante previsível a partir de um certo ponto, mas o diretor fez um bom trabalho escondendo os fatos óbvios do público, atraindo nossa atenção para qualquer outra coisa na cena. Você imagina quem foi o "culpado" em uma cena, mas na seguinte você já tem quase absoluta certeza de que não existe culpado e que, na verdade, Kyle é apenas uma louca qualquer. Divertido ver o jogo que o diretor faz! Aliás, foi após sair deste filme que eu admiti ser fã do ator Sean Bean para sempre.
A fala destaque vai para a frase que Jodie Foster mais falou em todo o filme: "have you seen my daughter?".
Labels: cinema
1 Comments:
Esse parece ser MUITO legal... Vou ver se assisto no feriado.
By Salomão "Tek", At 12:31 AM, October 25, 2005
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