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Friday, October 21, 2005

Diário de Uma Louca

Tudo começa com cenas requintadas e luxuosas e termina com uma situação nada delicada para assim iniciar a história (porcaria de palavra) do filme. Apesar de todo o santo cartaz de Diário de Uma Louca apresentar-nos a uma senhora vovó muito bem armada, ela é apenas um personagem qualquer - nem chegando a ser um coadjuvante, estando mais para "personagem que causa as risadas".
As risadas, como citadas, são criadas pela vovó e por outras situações e são consideravelmente poucas. O filme se concentra mais em contar o já tão clichê hollywoodiano de "término da relação e superação feminina". Eu acredito que conseguiram com emoção passar a mensagem, mas não é exatamente um delírio visual.
A história (gluuup) envolve Helen, uma mulher com uma aparente vida perfeita, e seu marido Charles, um advogado muito bem sucedido. Ela nos conta como se sente em relação ao marido através de narrações de seu diário pessoal e assim a vemos ser literalmente jogada para fora da casa por Charles enquanto um par de pernas segurando uma enorme bunda e pouca massa cerebral entrava em seu lugar. Ela procura novamente sua família atrás de conforto e um lugar para dormir e começa a entender que deve superar a dor para seguir em frente.
O filme segue também a vida de Brian, um pai de família também advogado com problemas com sua mulher viciada que aliás é interpretado pelo roteirista assim como a vovó e o vovô. É interessante assistir uma pessoa interpretar três em um único filme.
Se não gosta de filmes estilo "novela da Globo" (só que mais divertido e bem produzido), não assista. Se gosta de um divertimento e algumas lições de vida para se aprender, alugue já. Ele me ensinou muito e aposto que vai ensinar muita gente também.
Fala destaque vai para Helen em sua festinha na casa da avó doidona: "I'm not bitter! I'm mad as hell!".

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