A palavra hiatus me lembra velhos tempos de blog, haha. Hiatus temporário por um bom motivo: Canadá. Espero, do fundo do meu coração, que vou mudar de idéia e resolverei ficar por lá. Eventualmente mandarei notícias para as pessoas mais interessadas. Vou comprar uma câmera na Duty Free de New York e tirar fotos até estourar o memory card. Amo todos vocês. :D
Dezenove anos é uma idade interessante. Eu já pensava nisso antes de ler o post da Minny no blog dela, mas agora ela me instigou a comentar. Dezenove é aquela idade que não é nada além de depois de dezoito e antes de vinte. Não tem sentido nem razão de ser e certamente não faz muita diferença. Meu aniversário de dezenove anos foi bom e tudo, mas nem foi memorááável como o de dezoito ou o de dezesseis. Dezenove anos, pra mim, é aquela idade indeterminada pelo espaço-tempo. Eu não sou velha e responsável o bastante, mas também não sou nova e bobinha demais. Não posso dizer "me deixa em paz" pros meus pais porque eles respondem que acabei de fazer dezoito e não sei de nada ainda. Também não posso dizer "mãe, você bem que podia pagar minha conta do cartão de crédito" porque eu já fiz dezoito há quase dois anos e já estou bem crescidinha. Quando você diz "eu tenho dezenove anos", as pessoas não têm nenhuma reação. Não é como quando você diz "tenho dezoito" e elas pensam "nossa, acabou de se tornar de maior". Não é como quando você diz "tenho vinte" e elas pensam "caramba, é praticamente um adulto". Isso sem contar com a degradação moral dos números com valores menores que vinte. Vinte não é vinte e um, mas é quase lá porque pelo menos já passou da casa numérica do dez. Dezenove é o quase lá mas não chegou lá; então, whatever. Com dezenove, você continua com a imagem de aborrecente. Com vinte, você magicamente adquire um status de supremacia cósmica lhe permitindo acesso aos mais profundos pensamentos dos adultos na casa dos trinta. Não tema, Minny, por fazer dezenove amanhã. Apesar de todas as estranhezas da idade, é essencial que você passe pelo dezenove pra chegar no vinte. Vai ser um dia maneiro e especial porque é o seu dia! Em todo caso, você ganha almoço e jantar grátis, pelo menos. :D (L)
Você Devia Jogar Basquete (You Should Play Basketball)
Pra quem resolver me dizer que é normal um filmete pra escola/faculdade ser ruim por não ter recursos. NÃO. Filmete é ruim porque é ruim e pronto, acabou. Eu ainda elogiei a idéia que, repito, foi extremamente válida mas muito porcamente aproveitada. Aparentemente, a melhor coisa do curta em questão (que não é esse aí de cima) é a atuação do rapaz, mas nem sempre boas atuações salvam uma película. Por isso eu aprecio a liberdade de expressão. Então eu não posso achar que uma coisa é pífia porque ela foi difícil de fazer? Quem disse que a vida é fácil, mermão. Fazer um curta não é fácil. Você acha mesmo que é só sentar, pegar uma máquina fotográfica, gravar e juntar todas as imagens no computador? Então se é uma parada difícil, porque você não se esforça e faz uma parada foda? Fazer um curta que passa a impressão de ter sido filmado e editado durante a madrugada anterior a apresentação ofende o meu conhecimento cinematográfico que já é deveras pequeno. Diplomacia hipócrita é o que gira o mundo atualmente. Eu não aprendi diplomacia quando era pequena; aprendi a dizer "tá ruim" quando algo era ruim. Aprendi, porém, a tampar a minha boca para não precisar me manifestar sobre minhas opiniões polêmicas. Mas aí vem um pra cima de mim "ah mas que postura é essa de jornalista? Você tem que se expressar, queremos saber sua opinião? QUE TIPO DE JORNALISTA É VOCÊ?", então vão ouvir. Quem não gostar, me processe.
Para os solteiros, nas palavras amorosas do meu pai: "Antes só do que mal acompanhada porque entre ficar sozinha e namorar um merda que nem o imbecil que nem sabe lidar com um processo judicial, prefiro que você morra seca e solteira.".
Eu adoro minha família.
Para os namorados, casados e semelhantes, feliz dia no qual vocês são felizes e esfregam tal felicidade na cara dos solteiros invadindo locais de circulação pública com seus beijinhos e expressões de amor.
Estava tudo bem com meu sono - bem até demais pro meu gosto. Sempre tem que dar alguma coisa errada. Gostaria de fazer uma leve elucidação sobre os motivos dos estudantes de Jornalismo terem rixa boba com estudantes de Publicidade, puramente porque isso vai melhorar meu humor.
Antes eu achava que isso tudo era bobagem, briguinhas bobas de faculdade. Na verdade, nem acreditava que existia: pra mim, era uma daquelas lendas urbanas de faculdade do tipo que todo estudante de psicologia é maluco, todo estudante de biologia é maconheiro e todo estudante de administração é um faz-nada. É meio patético ficar aumentando estas histórias. Não passam de esteriótipos infundados. Até que conheci a turma de Publicidade do 2º semestre. Se tem sete ou oito pessoas que se salvam lá dentro, isso é muito. Posso citar nomes mas não vou me dar o trabalho de fazê-lo já que tais pessoas já sabem o que eu acho (sobre elas e/ou sobre a turma). Fico feliz em dizer, pelo menos, que isso é um fenômeno que ocorre apenas nesta turma! Os outros semestres de Publicidade são incrivelmente... profissionais, na falta de um termo adequado. Os que dizem coisas como "esta aula não vai fazer diferença nenhuma no meu currículo" pelo menos tem vergonha o suficiente para se retirar da sala quando lhes convém falar (ou gritar) mais alto que o professor. Vaze e volte na hora da chamada; prometo que ninguém vai sentir a falta de vocês por muito tempo, não vamos chorar. Eu achava que tais atitudes de pré-escola eram recorrentes apenas das aulas que eu frequento naquela sala (Estética e LPII) mas, não para minha supresa, fui informada de que nenhum professor suporta dar aula ali! Será mesmo que são os professores "chatos"? Torço bastante para que seja apenas uma visão equivocada - tanto do curso de Publicidade quanto das pessoas daquela sala. Infelizmente, elas não sentem a menor vontade de demonstrar o contrário. Enquanto isso, então, torcerei ainda mais a favor do sucesso de uns - e o derradeiro e completo fracasso de outros, pra ver se abaixam a bola de gostosões e eventualmente deixam as pessoas que realmente querem participar da aula, estudar em paz.
Favor, haters virtuais que possivelmente visitam meu blog vindos do Elite Publicitária, saibam que adorarei ler comentários ácidos dirigidos a minha pessoa. Publicarei todos, desde que nos limites do bom senso.
Fui procurar eventos que acontecerão em Toronto, Canadá, quando eu estiver lá. Eis que dou de cara com este site simpático com datas e localidades de shows interessantes pela cidade então parei para perceber o quanto eu tinha subestimado o instrutor do STB quanto à localização do meu hotel. Eu amo o Graco. Ele me colocou num hotel lindamente localizado BEM NO MEIO DO CENTRO de Toronto, meaning todos os eventos interessantes acontecem a minha volta. É tipo morar na... Avenida Paulista, ou na Lapa, ou na 203 Norte. Vamos ver os prós e contras da minha estadia:
CONTRAS - Bem no mês que eu vou pra lá, vai ter o Festival de Inverno de Brasília com, guess who, The Calling e Ja Rule. Foda-se o Ja Rule, é o THE CALLING. É apenas uma das minhas bandas favoritas. Um showzinho bem aqui, na minha ínfima cidade, com o Alex Band gritando "hello Brazil!" ou qualquer outro assassinato linguístico neste nível. - Bem no mês que eu vou pra lá, as bandas mais legais simplesmente não vão. Eles escolheram tocar por lá em Agosto, todas elas. Radiohead, Rod Stewart, Coldplay, Jack Johnson e - para instigar meus instintos suicidas - Maroon 5. MAROON 5.
PRÓS - É Canadá. - Em Julho vão ter umas bandinhas maneiras tocando por lá, tipo John Mayer, Linkin Park, Yes, Chris Rock, Gym Class Heroes, Eagles e até mesmo o Mark Knopfler! Pasmem, até mesmo a Tribo de Jah com o Lazo vai tocar por lá!
Então, pesando as coisas, os prós ganham. Acontece que eu, em minha descontrolada vida capitalista-consumista de cultura de massa, queria muito mais assistir aos shows das bandas de Agosto. O que me faz pensar que eu deveria ter escutado meus amigos e ter ficado logo os seis meses, mesmo arriscando perder o meu curso de Jornalismo inteiro. Continuarei em minha épica aventura no Google Maps pra achar mais lugares legais que vão ter que me aguentar por um mês.
