Moogle Nest

Tuesday, May 05, 2009

Constatações necessárias

Faz tempo que estou devendo um post com minhas divagações pessoais sobre o comportamento do ser humano. Estou sem porras pra fazer agora (porque meus entrevistados não me respondem, obrigado), então tirarei este momento especial, neste ambiente especial, para atualizar esta pequena área de reprodução de mosquitos da dengue. Quem se sentir atingido, por favor, queira tomar no seu respectivo cu, ou no dos outros, caso o seu já esteja muito arregaçado.

Há muito, pesquiso empiricamente quantas pessoas nesta Brasilha me detestam e cheguei à conclusão que é proporcional a quantidade de pessoas que eu poderia usar para praticar o uso de uma arma de fogo. O que me comove - por falta de termo melhor - é que 70% dessas pessoas me detestam sem motivo convincente; ou sequer com qualquer motivo at all.
Três gurias me detestam desde que entrei no Ensino Médio porque eu jogava handebol com elas. Eu era uma pessoa bem... eloquente no handebol. Pra não dizer barraqueira. Tudo bem, desde que eu tivesse GANHADO o jogo contra elas, mas eu perdi. Nesta bela cidade em que moro, infelizmente, não é como se eu jamais fosse vê-las novamente.
Algumas pessoas (nunca estabeleci um número exato) me detestam pelo que eu supostamente fiz com meu ex namorado. O que eu fiz ainda é um mistério já que o conceito de verdade nunca foi profundamente absorvido e utilizado por ele.
Outras pessoas preferem me detestar pelo que os outros fizeram: cagar algo do começo ao fim. Como é sempre mais fácil jogar a merda na grama dos outros, mostrar ao seu amigo o que ele fez de errado deve ser muito difícil. Mais fácil jogar em cima da contraparte.
Para fechar com uma bela cereja no topo do sorvete (só mais dois meses!), o
UniCEUB é um ANTRO de ódio direcionado a mim. Dos três itens acima, dois se encontram no campus. Os outros casos são igualmente trágicos e divertidos em suas singularidades. Pra começar, depois de chamar uma turma inteira de publicidade de vagabunda e criticar ferozmente um trabalho PÍFIO de video deles, me tornei inimiga número um, e, por extensão, todos meus companheiros de jornalismo do mesmo semestre. Um dos odiosos encontra-se sentado ao meu lado, me fuzilando enquanto eu estrategicamente posiciono minha bolsa e meu casaco dentro do espaço pessoal dele, just for fun.
Depois, vem o namorado. Já passei por situações incríveis só porque eu osculo esse rapaz desde agosto do ano passado. Ex namoradas psicopatas a calourinhas se querendo, já vi de tudo. Exemplo prático de cada uma: uma calourinha era toda simpática comigo até me ver com ele. Daí passou a me assassinar visualmente, falar com todos num grupo menos comigo e etcs. Já a ex psicopata... ah essa é um caso a parte. Desde depoimentos e mensagens de celular para ele declarando abertamente sua raiva pela minha pessoa (apesar de namorar com outro cara ao mesmo tempo), ela já botou pessoas contra minhas amigas, organizou uma festa no meu trabalho prometendo que não me chamaria (tipo, falando na minha cara) e, em seu mais recente feito, desenhou uma caveira embaixo do nome da minha colega de trabalho. Ahh, o ser humano.

O mais engraçado de tudo isso é que eu nunca conversei por mais de dois minutos com qualquer uma dessas pessoas. Elas me detestam gratuitamente por razões estapafúrdias e motivos retardados. A ex psicopata, que até hoje bateu recordes de demência e estupidez no quesito Crueldade com Inimigos, diz, para quem tiver interesse em perguntar, que eu e ela temos "diferenças de opiniões". Apesar de eu sequer ter idéia de qual o tom da voz dela. comofas meodeus/
Uma outra guria que declaradamente não gosta de mim disse para uma fonte confiável que era porque ela "não foi com a minha cara" e que eu era extremamente grossa e antipática. Questiono-me quanto ao embasamento dela já que nunca conversamos.

Sério, se qualquer uma dessas pessoas tivesse tido o trabalho de conversar comigo e definir que "é, ela é uma vaca estúpida que vende o corpo por 5 centavos na rodô", eu não teria problema algum com isso. Tenho orgulho de ter como maior inimiga de todos os tempos alguém inteligente, que tirou alguns minutos da vida para discutir ferrenhamente comigo e determinar que eu sou uma pessoa odiável.
Juro, não ligo. Meu ex pode me odiar, meu pseudo-ex pode me odiar, a guria que eu chifrei na 8ª série porque o namorado dela não se deu o trabalho de me contar que era comprometido pode me odiar. Eles tem um porquê (apesar de serem questionáveis, mas cada um é cada um ((ugh, clichê)) e somente você sabe o que te faz sofrer).

Acho que o problema do ser humano é fazer as coisas sem antes pensar em um simplório "porque diabos?".