Moogle Nest

Sunday, October 28, 2007

Sites da Elite

Eu pensei em fazer uma resenha sobre Tropa de Elite mas o que eu diria é basicamente tudo o que estão falando sobre o filme. Não teria nenhuma novidade. Quem quiser que assista o filme e seja feliz. Eu fui feliz demais assistindo, até demais pro meu gosto. Mas talvez fui afetada pela psicopatia que emanava do Guilherme ao meu lado. Ou talvez eu descobri que acho divertido estourar a cara de alguém com uma 12. Ou talvez... ah, esquece.
Assiste essa porra.

Capitão Nascimento, o mais novo herói nacional.
Blog com coisa pra caramba e super legal.
Na Minha Rolleiflex. O cara manda muito.

Tenho que fazer uma resenha de um filme que não vi pra enviar hoje pro email do professor. Êêêêêlaiá.

ps.: eu sou o Neto no teste da guerra. HAHAHA.

Friday, October 19, 2007

Canibal

"O sociopata não é uma pessoa absolutamente insensível, mas sensível apenas a seus próprios sentimentos, desejos e necessidades, como se não enxergasse, no outro, um ser humano, a quem deveria alguma consideração e respeito intrínsecos. Os meios (e as pessoas) utilizadas para atingir seus objetivos parecem-lhe pouco importantes. Não têm noção de ética."


Peguei esse livro pra ler na biblioteca do CEUB, Serial Killers Made in Brasil da Ilana Casoy, e acabei viciando no assunto. Li o livro de cabo a rabo, estou tentando achar o outro da mesma autora sobre os serial killers estrangeiros, quero o livro sobre o Zodíaco e vi todos os filmes do Hannibal Lecter. Resolvi procurar outras deficiências mentais do mesmo gênero e achei essa definição interessante de sociopatas.

"O sociopata leva uma vida dupla: mantém uma aparência e atividades cotidianas normais, mas essa imagem não corresponde à sua realidade íntima, anormal, doentia, que só é revelada a suas vítimas, quando estão indefesas."


A partir desse texto, do livro e dos filmes, eu percebi como as pessoas são ingênuas. Achamos que estamos seguros o tempo todo pois temos polícia (ou qualquer que seja o meio de defesa e segurança) mas essas pessoas estão ali o tempo todo. Sociopatas existem com maior constância do que imaginamos e um deles pode ser o nosso melhor amigo. Psicopatas (organizados) também podem ser qualquer pessoa na rua, naquela sessão de cinema ou na festa de 15 anos da sua amiga. Chega a ser sádico.
Gostaria de destacar algumas partes dessas citações acima:
"a quem deveria alguma consideração e respeito intrínsecos"
"sua realidade íntima, anormal, doentia"


Vou procurar saber se sociopatas também tem mania de dizer que o passado não existiu, though ele sofreu muito com ele porque foi traído várias vezes.

Eu tô melhor sim, obrigada aos que se preocuparam com o post anterior. :) É a vida, pessoas vivem e morrem, a gente tem que conviver com isso.

"What a collection of scars you have. Never forget who gave you the best of them, and be grateful, our scars have the power to remind us that the past was real."

- Hannibal Lecter.

Friday, October 12, 2007

Introdução

Na verdade, o problema é que os filmes premiados pela Academia, desde que ela iniciou suas apresentações em 1928, são muito leves, monótonos, e sem graça. Refiro-me especialmente ao final desses filmes. Examine a lista dos premiados pela Academia, desde o primeiro deles, Wings, até o último, e veja que os finais não têm vida - apenas terminam, nada mais. Não há um final surpreendente, forte, uma reviravolta no enredo, como haveria se pelo menos uma vez tivessem tido sensibilidade suficiente para escolher... Bom, deixa pra lá.
Para que me entendam melhor, preparei vários exemplos que mostram como filmes premiados e famisíssimos poderiam ter causado impacto e surpresa. Bastaria os escritores e diretores terem pensado em certos aspectos. Vejamos:
1. E o Vento Levou...: Na certa você se lembra desse filme. Rhett Butler descobre a verdadeira personalidade de Scarlett e está se preparando para deixá-la. Ela, desesperada, pergunta-lhe o que será dela.
- Francamente, minha querida - responde Rhett - não dou a mínima.
E isso, você deve se lembrar, com as luzes já acesas e o público deixando o cinema aos bocejos. Nenhum choque, nenhuma surpresa, apenas: "Francamente, minha querida, não dou a mínima." Pense só o choque que haveria se o filme terminasse desse jeito:
- Francamente, minha querida - diz Rhett - não dou a mínima.
Há um segundo de silêncio profundo. Aí Scarlett diz:
- Você não pode falar desse jeito com a fina flor das mulheres sulistas! - E pegando uma arma na mesa ao lado, acerta-lhe um tiro no meio da testa, matando-o instantaneamente.

Alfred Hitchcock
Estou péssima.
Hiatus temporário até que se prove o contrário.

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Monday, October 08, 2007

Meu primeiro show de axé - Parte 1

As letras saíram da boca da minha amiga assim: "depois que você vai no primeiro, você apaixona e quer ir em todos" e eu pensei com meus botões "tá louca". Nunca fui em um show de axé e duvidava muito que fosse apaixonar. Porém, minha querida Kamila estava deprê e foi muito clara quando disse "vá neste show ou eu te mato". Eu fui. Aqui estou para contar minha aventura.
Primeiro nós chegamos. Quase batemos na porta do carro de um playboy que resolveu arreganhá-la no estacionamento como se fosse o rei do pedaço. Enquanto estávamos dentro do carro, minhas amigas surtaram e resolveram repassar toda a maquiagem enquanto eu fritava lá dentro. Não que eu não tivesse ido de maquiagem, mas eu passei pouca porque imaginei "pode chover" ou pior "pode chover vodka". Depois de uns 30 min, saímos e fomos atrás da entrada.
Foi fácil achar pois era a área com a maior aglomeração de pessoas possível. O difícil seria entrar. Parecia corrida com obstáculos em um cural. A primeira etapa era mostrar a identidade, esperar o cara checar com a foto e atravessar um mar de gente. A segunda consistia em pegar a primeira pulseira que garantia minha entrada no camarote (ingresso que eu paguei). Foi até fácil, não tinha um mar de gente. A terceira etapa era passar por outro segurança, ser checada com a foto novamente e chegar na segunda pulseira que dizia "maior de 18 anos" para as bebidas alcoólicas. Foi complicado porque o mar de gente que não estava na segunda etapa tinha sido transportada para essa; todo mundo queria encher a cara. A quarta e última etapa era entrar no camarote o que teria sido de boa se não tivesse uma multidão tentando fazer o mesmo.
Teoricamente, o camarote seria um lugar de boa pra ficar porque era mais caro que a pista, logo as pessoas não gastariam tanto pra ir nele. A vantagem do camarote era open bar. O camarote lotou. Não, não, lotou não é a palavra adequada; o camarote encheu feito piscinão de Ramos domingo de manhã. O pessoal realmente queria encher a cara.

Amanhã a parte 2: Juliana encontra as amigas no camarote, cerveja barata e pessoas interessantes. ;D

ps. porque eu tô com preguiça de continuar. Tenho que assistir filmes.

Thursday, October 04, 2007

Novo Layout

Cansei do rosinha. Era fofo e tal mas estou com ele há dois anos, tá na hora de mudar.
Para inaugurar, vou postar um texto que surgiu no meu caderno de idéias durante o almoço no CEUB.

Eu sempre achei curiosa a forma como os livros de literatura descreviam poetas. Por causa da fatídica morte da mãe, é possível perceber um sutil spleen na poesia de Fulano. Seu único filho morreu ao nascer e isso trouxe extrema tristeza aos textos de Sicrano. Sicrano e Fulano estão mortos.
Quem foi que estabeleceu que os poemas tem que significar algo na vida do autor? Ou na minha vida?! Eles não podem ter escrito o poema tal meramente porque estiveram com vontade?
A gente gosta de achar significado pras coisas. Oh, qual será o grande mistério por trás da pedra no caminho de Drummond?
E se era apenas uma pedra? Ele caminhava, viu uma pedra no caminho e escreveu sobre. Porque tem que ter aquele significado oculto? Às vezes não tem eu-lírico nenhum ou não tem nada a ver com um problema enfrentado pelo autor.
É muita pretensão achar que sabemos o que o autor pensava ou sentia. Eles têm o direito de escrever sobre o que bem entendem sem que tenha algo relacionado com à vida pessoal. Deu na telha, escreveu, acabou-se.

Amanhã sai outro texto mirabolante. :D