Moogle Nest

Friday, December 30, 2005

Dot the I

Prefiro chamar de Dot the I porque o nome em português é deprimente. Pode até combinar com o filme mas eu sou mais fã de traduções coerentes ao título original e as traduções brasileiras não são as mais confiáveis.
Dot the I é um filme meio cult espanhol falado em inglês. Conta a história de Carmen, uma dançarina espanhola que está para se casar com o inglês podre de rico Barnaby. Ela obviamente tem dúvidas sobre seus reais sentimentos pelo riquinho, mas vai se casar mesmo assim porque ele é uma pessoa estável com verdinhas. Então Kit Winter, um ator brasileiro (?) desempregado, aparece na noite de despedida de solteira de Carmen, onde ela é convencida à beijá-lo por causa de uma "tradição francesa" do restaurante onde estava. Incrivelmente um único beijo faz com que Carmen e Kit sintam algo de especial. Kit passa a persegui-la sempre com uma câmera em mãos e faz com que ela duvide definitivamente do seu relacionamento com Barnaby.
Como todo bom filme de Gael García, tem cenas quentes. A trilha sonora é ótima e combina com as cenas, inclusive com os atores. Eles tem boas interpretações; eu não sou muito fã do Gael mas ele até que interpreta bem e Natalia Verbeke tem uma atuação deveras impressionante enquanto James D'Arcy não fede nem cheira.
É um filme surpreendente até um certo ponto. Daí depois, se você for como eu, dá pra sacar o enredo até o final e mesmo o diretor tentando adicionar mais uma parte "ooh" no filme, não deu certo comigo não. Mas ficou muito bom mesmo. Dou um 8/10.

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Thursday, December 29, 2005

palavras...

Via láctea
Soneto XIII

(...)

Direis agora: "Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?"

E eu vos direi: "Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender as estrelas."

Olavo Bilac

Monday, December 26, 2005

feliz natal

Feliz Natal pra todo mundo. Botem juízo na cabeça. Sejam felizes. Essas coisas.

Feliz ano novo também. Não bebam antes de dirigir. Sejam muito felizes. Etc e tal.

[There's blade by the bed
And a phone in my hand
A dog on the floor
And some cash on the nightstand
When I'm all alone the dreaming stops
And I just can't stand]

.Goodnight Moon - Shivaree

Friday, December 23, 2005

arrumação

Arrumar o quarto é um saco.
Sério.
Primeiro bate uma preguiça desgraçada. Você olha para aquela bagunça acumulada do ano inteiro e olha para o saco de lixo na sua mão e o pano de limpeza. Tem gente que corajosamente arruma o quarto. Não é o meu caso.
However, é Natal. Hohoho. Preciso arrumar o quarto. Não posso passar o Natal no meio dessa bagunça, faz mal paca! Sabe aquela coisa de 'do jeito que você vira o ano, vai ser assim até o fim dele'? Eu acredito nisso e acredito no Natal também. Sem contar que terei visitas amanhã, é sempre bom arrumar o quarto para as visitas. Mas arrumar o quarto ainda é um saco.

Papai me deu meu iPod! Dá pra sentir minha felicidade? Não? Pena. Eu estou radiante! Tenho meu tablet, tenho meu iPod, passei de ano, tenho Lufia 2 no pc, tenho novos amigos. Eu tenho. Você não tem. Nanananananaaaa.

Agora nova sessão nos meus posts: pedaços de músicas que eu estou ouvindo no iPod. Surtem comigo!

[That may be all I need
In darkness she is all I see
Come and rest your bones with me
(Driving slow on sunday morning)
And I never want to leave.]

.Sunday Morning - Maroon5

Thursday, December 08, 2005

aleluia

Mais de uma ver por ano, eu tenho a impressão de que o tempo está andando rápido demais. Lembro-me de uma reportagem. Ela dizia que a cada ano a Terra girava mais rápido, alguns mili segundos ou até menos que isso. Quando vejo o relógio matando horas, eu lembro dessa teoria. Mas andei formulando a minha, por mais óbvia que ela possa parecer. Não é a Terra que gira mais rápido; somos nós que envelhecemos e paramos de aproveitar cada segundo. Triste? Pode apostar.
Recentemente eu parei de aproveitar os segundos dos dias. Achava que não havia nada para aproveitar e que eu me envolveria demais na diversão. Esqueceria de ficar alerta. Atenta aos escorregões. E que baita escorregão eu levei. Porém, a gente levanta. Se ficarmos no chão, somos pisados (e olha que eu fiquei e fui pisada umas duas vezes). Então levantei e resolvi ser mais objetiva comigo mesma. Meti um tampão na minha consciência desacordada. Bom dia, flor!
Não é questão de falar "nunca mais"; é falar "só por cima do meu cadáver". Meus segundos são preciosos demais e muitas pessoas gostam deles. Muitas mesmo, juro! Vou dividir com elas, uai. Não vou dividi-los com criancinhas que mal saíram do berço e não sabem usar a massa cerebral para outra coisa além da escola. Só por cima do meu cadáver.

Texto escrito após prova de Matemática.
Qualquer reclamação, favor calar sua boca.

Sunday, December 04, 2005

a história

Quando eu entrei na loja, eu jamais imaginei que o encontraria. Eu andei, olhei pelos lados, procurando uma coisa qualquer ou apenas deleitar meus olhos com tanta apreciação visual. Eu não tenho mais idade ou tempo disponível para me jogar no meio da sessão de jogos, mas por algum motivo misterioso - destino? - é lá aonde fui parar.
Continua no próximo episódio...