a decadência de Hollywood
Bons tempos nos quais guardávamos aquela graninha no final do mês para ir no cinema - mesmo que chinfrim - assistir clássicos como Casablanca ou Titanic. Certo, eu não peguei essa época. Tenho vergonha de dizer que peguei a era da decadência de Hollywood.
Os diretores estão cada vez mais jovens e menos experientes, criando filmes dignos de destruir a inteligência de uma criança de 10 anos. Os roteiros são previsíveis, a direção - salvo algumas miraculosas exceções - chega a ser repugnante e os novos atores estão cada vez piores. Acho que a única coisa que andou melhorando foi a fotografia, e agradeçam à tecnologia e aos filmes orientais. A trilha sonora também anda sendo um desastre no qual os produtores acham que botando uma emo poser ou um rockeirinho suicida para cantar vai atrair o público que mais interessa: os jovens. E o pior é saber que eles estão quase totalmente certos e que a cada bonde do tigrão que aparece o Brasil dá mais um passo em direção à exterminação da cultura.
Hollywood começa a fase de pensar que a solução para a queda de lucros é usar os grandes nomes como uma saída. A nova decepção cinematográfica, de acordo com a VEJA de 21 de Setembro, é A Feiticeira - reprodução do famoso seriado do tempo em que os cabelos tinham mais laquê do que queratina - onde entulharam Nicole Kidman com Will Farrel torcendo para que a receita perigosa funcionasse. Resultado: não colou.
Só espero que Hollywood note o que está fazendo antes que seja tarde demais. Antes que o cinema fique saturado de filmes arrogantes, sem pé nem cabeça, onde a graça está fundamentalmente em colocar pessoas em situações retardadas com velhinhas xingando e homossexuais levando a pior. Tá certo que isso me faz rir, mas um pouquinho de inteligência não faz mal pra ninguém.
Os diretores estão cada vez mais jovens e menos experientes, criando filmes dignos de destruir a inteligência de uma criança de 10 anos. Os roteiros são previsíveis, a direção - salvo algumas miraculosas exceções - chega a ser repugnante e os novos atores estão cada vez piores. Acho que a única coisa que andou melhorando foi a fotografia, e agradeçam à tecnologia e aos filmes orientais. A trilha sonora também anda sendo um desastre no qual os produtores acham que botando uma emo poser ou um rockeirinho suicida para cantar vai atrair o público que mais interessa: os jovens. E o pior é saber que eles estão quase totalmente certos e que a cada bonde do tigrão que aparece o Brasil dá mais um passo em direção à exterminação da cultura.
Hollywood começa a fase de pensar que a solução para a queda de lucros é usar os grandes nomes como uma saída. A nova decepção cinematográfica, de acordo com a VEJA de 21 de Setembro, é A Feiticeira - reprodução do famoso seriado do tempo em que os cabelos tinham mais laquê do que queratina - onde entulharam Nicole Kidman com Will Farrel torcendo para que a receita perigosa funcionasse. Resultado: não colou.
Só espero que Hollywood note o que está fazendo antes que seja tarde demais. Antes que o cinema fique saturado de filmes arrogantes, sem pé nem cabeça, onde a graça está fundamentalmente em colocar pessoas em situações retardadas com velhinhas xingando e homossexuais levando a pior. Tá certo que isso me faz rir, mas um pouquinho de inteligência não faz mal pra ninguém.
Labels: cinema
2 Comments:
Por isso que eu gosto do cinema europeu, ou de filmes mais alternativos.
É diferente e atrativo, ao mesmo tempo.
By Salomão "Tek", At 1:19 PM, September 20, 2005
Filmes cult à lá Tarantino são de matar, também. ^__^
By Juliana M., At 1:30 PM, September 20, 2005
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