Moogle Nest

Tuesday, December 30, 2008

dois mil e oito.

Foi um ano muito engraçado.
Tenho duas considerações para fazer sobre este ano. A primeira foi o que o Guilherme comentou no msn que basicamente quis dizer que não importa se 8 vira 9; o ano só termina quando a gente sente que terminou. Levando isso em conta, meu ano terminou em maio, ressucitou no final de junho, teve orgasmos em julho e dezembro e está acabando amanhã. Meu segundo semestre foi provavelmente um dos melhores que já tive na vida. Teve seus quebra-molas aqui e ali que tentaram acabar com a minha suspensão, mas, como diria Cake, o satã é o meu motor. E nada me faltará.
A segunda consideração é sobre meu signo. Sempre achei curioso que certas características dos Sagitarianos nunca apareceram em mim. Achava que devia ser normal, afinal não tem como alguém ser 100% igual àquelas descrições chinfrins que cabem em qualquer um que se dignifique a ler. Contudo, sempre me achei bem sagitariana: bem-humorada, abestalhada, desastrada, teimosa, cínica, safada, sem nenhum talento e metida a comediante. Algumas outras veias do signo que não condiziam bem com a minha personalidade, ou ao menos a personalidade que eu expressava até pro meu espelho. Tudo foi por água a baixo este ano e agora se eu não sou sagitariana completa, total e estressantemente, não sei mais o que é ter nascido 14 de dezembro. Nunca fui mais sagitariana do que em 2008.
E sabe do que mais?
Eu me diverti como nunca.

Desde que o Salomão uma vez instituiu um dos novos anos como Ano do Egoísmo, eu passei a repetir o processo. Estou instituindo 2009 como o Ano da Dedicação.
Vou deixar de achar que não tem como não se dedicar aos outros sem quebrar a cara. Se eu quebrar a cara, paciência. Minha depressão é alternativa: me trancar em casa e morrer de chorar segurando um gilete pra cortar os pulsos não é mais comigo, de agora em diante - gravem minhas palavras - toda vez que eu entrar em depressão, eu vou me dedicar a outra pessoa. Vou esquecer da minha depressão fazendo o bem (nossa, que coisa bonita).
Não vou criar expectativas. Pessoas, eventos e situações não são obrigados a seguirem o que eu acho que é certo. Eu não tenho que achar nada; a vida é bem maior do que o achamento dos outros. Vou me dedicar a apenas seguir minha estradinha simpática até onde quer que ela vai me deixar. Vou viver um dia por vez.
Vou fazer as coisas que me deixam feliz. Vou parar de achar que o futuro existe. Se eu fizer o que me deixa feliz, não vou me arrepender depois. Vou parar de fazer o certo e vou começar a fazer o que me faz bem. O que faz bem pros outros. Vou me dedicar a descobrir o que faz bem pros outros.

Vocês que me acompanharam este (puta) ano sabe como foi tresloucadamente profético. Na falta de termo melhor. Vamos a entrega do Oscar.
Valeu mamãe e papai por terem enchido o tanque do carro tantas e tantas vezes, por não terem me asfixiado quando eu pseudo-bati com o carro, por terem feito uma festa de aniversário tão maneira e em tão pouco tempo, por terem aturado meus dias de mal-humor e meus dias de tiração de sarro generalizado.
Valeu Guizon por ter aturado minhas histórias de amor, minhas dúvidas, meus problemas, minhas maluquices, meus surtos, meus pensamentos doentios, meus momentos de "não presto pra nada" e meus momentos de "vamos pro hopi hari!" como se todos eles fossem normais... ou perto disso.
Valeu Ana, Thais e Minny por terem aturado minhas histórias de homens, minhas lamúrias, minhas piadinhas infames, meus sumiços por causa de CEUB, meu desinteresse em alguns momentos e meu sentimentalismo absurdo em outros.
Valeu Mathias por não ter me matado quando eu sumi por causa do fim de semestre do CEUB filho da puta e por me aturar com meus psicóticos pedidos de roubar seu Fire Emblem. Eu te amo mas o Manchester still sucks, sorry, kthnx.
Agora para o agradecimento mais maió de todos. Valeu povo do CEUB que me aturou 5 vezes por semana criando confusão com professor, discutindo em tomadas de posições, brigando em corredores, matando aulas na cara de pau e sendo uma representante de turma ausente. De vocês, eu só tenho a agradecer as quatro pessoas que fizeram meu semestre no UniCEUB ser minimamente interessante. Susi, Bibi, Tiago e Marcello.
Não sei se eu agradeço vocês por terem me aturado ou se agradeço aos céus por ter aturado vocês (HAHAHA, brinquei ok). Sei que cada um de vocês sempre vai ter um espacinho no coração e um lugar de carona no carro do bonde da tia Ju. Susi por ter sido a minha salvação nas tardes no UniCEUB e a única que me entendia, Bibi por ser minha inspiração de loira inteligente e a diversão dos meus churrascos, Tiago por ser o único publicitário espião que eu tenho o maior prazer de aguentar e por ter me dado o melhor presente de aniversário que já ganhei e Marcello por ser terrivelmente profético e ridículo e engraçado ao mesmo tempo.

Espero que 2009 seja como meu segundo semestre foi. Vocês fizeram meus dias, quer fossem no corredor do bloco 12, nos laboratórios de computação, no pier 22, nos bares, nas noites na casa da susi ou nos churrascos. O que seria de mim sem Susi adivinhando meus pensamentos e vice-versa? Sem Bibiana e seus SIIIM, DÃO? Sem Tiago pra instalar escutas em mochilas e me zuar e me fazer morrer de rir com sua veia de comediante stand up? Sem Marcello pra me pentelhar e ter conversas pornográficas? Susi, a pequena, Bibi, a lôra, Tiago, o olho que tudo vê, Marcello, o palhaço. Amo. Demais.

AEE. Já chega, chorei já escrevendo isso.
Amo vocês. Feliz 2009.


ps.: amanhã eu reviso isso.
ps.2: revisado e aumentado. não consegui escrever mais ontem porque comecei a chorar e tals, hehe.

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Thursday, December 18, 2008

Top 5 Medos de Filmes de Terror

Eu gosto de filmes de terror. Assim, bastante. Mas depende do terror: terror sobrenatural me assusta horrores enquanto os de matança descontrolada e rios de sangue me divertem mais do que festival de sushi de graça. Terror sobrenatural classifica-se como O Grito, O Chamado and so on. Venho por meio desta postagem classificar meus maiores medos provindos de filmes de terror, para mero lembrete a minha pessoa.

1.
Fechar o olho durante o banho. Acredite se quiser, eu tenho pavor disso. Sempre que vou tomar banho, eu passo a mão no sabonete, fecho os olhos e limpo a cara toda. Fico sem poder enxergar por uns meros 30 segundos (que é o tempo de lavar tudo). Desde que assisti o maldito Grito e vi a cena da mulher e a mão saindo da cabeça, eu criei este medo insano.
2.
Tv desligando sozinha. Digam o que quiserem, O Chamado me mata de medo. Aquela menina é o demônio, pra mim. E eu tenho mania de dormir com a tv ligada, então sempre programo o Sleep para uns 15 ou 30 minutos (dependendo do meu cansaço). Acontece que às vezes eu programo e não durmo, e fico lá no escuro vendo tv. Então, o Sleep exerce sua função e voilá. Me cago de medo everytime.
3.
Cabelo no ralo. Eu tenho muitos fios de cabelo. Tipo muitos. Quando lavo o cabelo, é só passar o pente que saem tufos e tufos (e mesmo assim continuo com muito cabelo). Então imaginem meu ralo durante o banho. Pois é, eu apenas imagino porque não abaixo a cabeça pra ver. O Grito me deixou assim.
4.
Assassinos no banco de trás. É sempre assim: eu entro no carro de noite/madrugada, tranco as portas e olho no retrovisor. E passo pelo menos metade do caminho até minha casa ou destino final olhando no retrovisor pra garantir que não tem ninguém atrás. Provém de ver Jogos Mortais (filme que eu gosto muito e não me assusta, me diverte, mas mesmo assim...), com a cena na qual Amanda, vestida de porquinha (;D), sequestra outra vítima para Jigsaw se escondendo no banco de trás. Isso sem contar os inúmeros serial killers cujas histórias já fiz questão de ler que se escondiam em bancos de trás.
5.
Dormir descoberta. Vamos ao medo mais bizarro de todos. Eu não durmo sem coberta. De forma alguma, de maneira alguma, sob nenhuma circunstância. Pode estar o calor que for, eu me cubro nem que seja com uma seda egípcia. Provém de - pasme - Jovens Bruxas quando a mocinha do filme é pseudo-atacada por milhares de bichos (cobras, insetos e outras coisas nojentas). Desde então eu acho que, sem minha coberta do poder, eu serei atacada pelos tais. Antigamente eu dormia totalmente coberta (sim, a cabeça também). Depois passei a descobrir a cabeça e finalmente passei a dormir com uma perna descoberta. Assim é até hoje, mas sempre COM a coberta.

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Wednesday, December 10, 2008

A caminhada parece longa.

Mas juro que não é; as pessoas só gostam de complicar. Acrescentar paradas sem razão. Desvios de caminho para chegar mais rápido. Acabam se perdendo enquanto apreciam a paisagem feito uns bobalhões.

Fotografia é uma coisa estranha. Como alguém pode tirar uma foto e chamar de arte? Eu não poderia captar o mesmo ângulo, o mesmo momento? E mesmo assim ninguém me chamaria de artista.
Sei que este cara é muito bom e ele falou isso aqui:

As important as it is for one to fortify the island; strengthen the self and learn to be independently happy - learning how to live through and with others help me decode the many mysteries and sweet secrets of life.

Assim, ele só mostrou a verdade. Acho que é precisamente a função de um fotógrafo.

Tuesday, December 02, 2008

Narrador

See if I cry
See if I shed a single sorry tear
I can’t say that it’s been that great
No, in fact it’s been a wasted worried year
Everybody sees
And everyone agrees
That you and I are wrong
And it’s been that way too long
Take it as it comes
And be thankful when it's done
There's so many ways to act
And there's many shades of black
There's so many shades of black

Let it out (let it all out) let it all out
Say what's on your mind
You can kick and scream
And shout and say things
That are so unkind
Yeah, see if I care
And see if I stand firm or if I fall
'Cause in the back of my mind
And on the tip of my tongue
Is the answer to it all

So take it as it comes
And be thankful when it's done
There's so many ways to act
And you cannot take it back


Raconteurs também tem um jeitinho todo especial de retratar momentos na minha vida.

Monday, December 01, 2008

Munição, por favor?

Você é a tempestade que eu estava precisando. Toda esta paz era mentira. Eu gosto da vida doce e eu gosto do silêncio, mas é na tempestade que eu acredito.
Eu preciso de vento para poder navegar, por isso é na tempestade que eu acredito.


Azul, azul, preto e azul.


Acho deveras impressionante que The Cardigans tenha duas ou três músicas que sempre se repetem na minha vida, bem como os acontecimentos nela.
Vou tatuar It's a mystery how people behave nas minhas costas: posicionamento estratégico, you see.