Porque eu assisto Big Brother Brasil
Caso você não saiba, eu assisto Big Brother Brasil. Algumas edições, mais fielmente do que outras como a do Jean que eu simplesmente não perdia um episódio sequer. O último BBB eu nem me interessei, não faço a menor idéia de quem ganhou. Este BBB atual seria mais um dos que eu nem me daria o trabalho de perguntar "quem foi eliminado?" na quarta de manhã, até que eu parei pra ver alguns momentos e ri à beça.
Tem quem diga que BBB é a pura e crua alienação da sociedade frente a hegemonia das mídias de entretenimento que querem, assim, sugar o último centavo de cada bolso do trabalhador brasileiro e, se possível, comprar sua alma no processo. Ou qualquer outro papo intelectual assim. A questão é que não importa muito o que o brasileiro estará vendendo para continuar assistindo o BBB todos os anos, seja sua alma, sua casa ou seu próprio toba. As pessoas deviam parar um pouco e pensar que a vida é deles e, ora dane-se, eles sabem melhor do que nós, críticos da realidade, o que querem fazer com qualquer uma das opções citadas. Se bem que eu não sei exatamente em qual área eu me enquadro: nas almas perdidas ou nos críticos intelectuais. Porém, se quer saber, acho que o lado ignorante e alegre do limbo Global tem uma grama bem mais verde.
Eu assisto BBB porque eu gosto. Eu adoro ver as brigas, os micos, os furos da produção, os atos combinados dos participantes, as intrigas, os romances, as traições. É quase como uma novela só que com mais desinibição e menos senso de ridículo, arriscando entrar no reino da redundância. É no mínimo interessante ver tudo que aqueles carinhas fazem lá dentro, as armações da produção da Globo para que a família brasileira não se sinta ofendida com as atrocidades cometidas pelos frequentadores da classe média/média-alta que eles botam para ganhar um milhão. Como invisível estudante do comportamento humano em suas mais diversas formas e fantasias - literalmente - , eu não me importo de gastar uma hora por dia para saber o que 14 pessoas fizeram de mais numa casa dentro do Projac, não me importo mesmo. Qualquer coisa que me faça rir mais de três minutos por dia já merece a minha atenção e perdoe-me se gosto de me divertir.
Com o quê eu me divirto? Ora, quem não gosta de ver o circo pegar fogo! Citando apenas desse BBB - e agora peço licença aos que não estão acompanhando nada dessa edição (ou qualquer uma) - , a Thalita era o que salvava esse BBB. Ela era tudo que a Globo tinha medo de colocar no ar, mas conseguiu mascarar muito bem atrás da cara de santinha e corpinho de gostosona da Playboy. Ela é, ou aparentou ser, escrota, grossa, por muitas vezes estúpida, sincera até demais, louca, desequilibrada, estranha, surtada e barraqueira. Os barracos dela lá dentro foram o que me trouxeram para a audiência do BBB. Eu não ia perder um barraco de primeiríssimo nível como aquele com a bêbada da Nathalia jamais. Para quem não faz idéia de quem eu estou falando, veja.
Neste BBB, também ando me divertindo bastante com a candanga Thatiana, doce (?) conterrânea e estudante do meu curso E universidade. Disse o professor de Teorias de Jornalismo que ela é muito, muito inteligente e aluna SS. Bem, depois que eu descobri que a Shakira tem 140 de QI, tudo é possível.
No mais, sim eu gosto de Big Brother Brasil. Se os intelectuais me acham alienada e fútil por causa disso, gostaria de declarar que eu adoro ser alienada e fútil e mesmo assim dar grandes risadas.
Tem quem diga que BBB é a pura e crua alienação da sociedade frente a hegemonia das mídias de entretenimento que querem, assim, sugar o último centavo de cada bolso do trabalhador brasileiro e, se possível, comprar sua alma no processo. Ou qualquer outro papo intelectual assim. A questão é que não importa muito o que o brasileiro estará vendendo para continuar assistindo o BBB todos os anos, seja sua alma, sua casa ou seu próprio toba. As pessoas deviam parar um pouco e pensar que a vida é deles e, ora dane-se, eles sabem melhor do que nós, críticos da realidade, o que querem fazer com qualquer uma das opções citadas. Se bem que eu não sei exatamente em qual área eu me enquadro: nas almas perdidas ou nos críticos intelectuais. Porém, se quer saber, acho que o lado ignorante e alegre do limbo Global tem uma grama bem mais verde.
Eu assisto BBB porque eu gosto. Eu adoro ver as brigas, os micos, os furos da produção, os atos combinados dos participantes, as intrigas, os romances, as traições. É quase como uma novela só que com mais desinibição e menos senso de ridículo, arriscando entrar no reino da redundância. É no mínimo interessante ver tudo que aqueles carinhas fazem lá dentro, as armações da produção da Globo para que a família brasileira não se sinta ofendida com as atrocidades cometidas pelos frequentadores da classe média/média-alta que eles botam para ganhar um milhão. Como invisível estudante do comportamento humano em suas mais diversas formas e fantasias - literalmente - , eu não me importo de gastar uma hora por dia para saber o que 14 pessoas fizeram de mais numa casa dentro do Projac, não me importo mesmo. Qualquer coisa que me faça rir mais de três minutos por dia já merece a minha atenção e perdoe-me se gosto de me divertir.
Com o quê eu me divirto? Ora, quem não gosta de ver o circo pegar fogo! Citando apenas desse BBB - e agora peço licença aos que não estão acompanhando nada dessa edição (ou qualquer uma) - , a Thalita era o que salvava esse BBB. Ela era tudo que a Globo tinha medo de colocar no ar, mas conseguiu mascarar muito bem atrás da cara de santinha e corpinho de gostosona da Playboy. Ela é, ou aparentou ser, escrota, grossa, por muitas vezes estúpida, sincera até demais, louca, desequilibrada, estranha, surtada e barraqueira. Os barracos dela lá dentro foram o que me trouxeram para a audiência do BBB. Eu não ia perder um barraco de primeiríssimo nível como aquele com a bêbada da Nathalia jamais. Para quem não faz idéia de quem eu estou falando, veja.
Neste BBB, também ando me divertindo bastante com a candanga Thatiana, doce (?) conterrânea e estudante do meu curso E universidade. Disse o professor de Teorias de Jornalismo que ela é muito, muito inteligente e aluna SS. Bem, depois que eu descobri que a Shakira tem 140 de QI, tudo é possível.
No mais, sim eu gosto de Big Brother Brasil. Se os intelectuais me acham alienada e fútil por causa disso, gostaria de declarar que eu adoro ser alienada e fútil e mesmo assim dar grandes risadas.