Moogle Nest

Tuesday, May 16, 2006

entulhando idéias

Há muito tempo, eu pensei em escrever sobre uma pessoa cujo o nojo que eu sentia subiu para níveis absurdos neste 2006. Tá, não faz tanto tempo assim, mas eu não escrevi pois certas pessoas que liam este blog podiam não gostar (com quase 150% de certeza de que não iam). Porém, venho neste momento afirmar que vou falar dessa pessoa - gostem ou não - porque eu preciso entulhar desabafar meus sentimentos confusos em algum lugar. A pessoa se chama Hanna. -pigarreia-
Sendo direta, eu tenho uma imensa (bota imensa nisso) mágoa por ela. Porque ela trocou nossa amizade de 2 anos por 3 meses de amizade com outras duas como quem troca pão por leite na padaria. Aliado à mágoa, sinto uma anormal aversão por ela em certos momentos da minha vida. Tipo quando ela fala com voz de rato filhote e faz amizade com pessoas que não tem absolutamente nada a ver com ela, pura e simplesmente porque não quer ficar sem ter com quem conversar.
Mas, porém, contudo, entretanto, todavia, BUT, eu às vezes paro e penso assim: e se ela na verdade fingia ser uma pessoa pra mim e agora está querendo ser como sempre foi internamente (santa, ingênua e estudiosa)? Daí eu me sinto uma pessoa pavorosa, que fica o tempo todo pensando mal dos outros em primeiro lugar.
Outro dia aconteceu uma coisa engraçada. Eu estava às 7 da manhã na fila da cantina da escola esperando minha vez quando eu ouvi. Eu não estava louca, eu tenho certeza que ouvi porque EU OUVI, diacho. Eu ouvi alguém falar "oi Ju!" e eu posso JURAR que era a voz de rato filhote da Hanna. Instintivamente, me virei e acabei encarando a dita cuja de frente que estava passando randomicamente por ali. A gente se encarou por uma fração de segundo... e ela abaixou a cabeça. E eu fiquei com cara de "mas hein?". Por que ela abaixou a cabeça? Parecia que ela tinha... medo de mim! Ó! Medão! Foi a partir desse dia que eu parei pra pensar se talvez ela não tinha sido falsa de personalidade comigo e não com os outros agora. Deu pra ver que foi uma coisa instintiva dela, o abaixar da cabeça. o.O
Tem vezes que eu me sinto uma bruxa (by the way, eu vou ser a bruxa Ruim do Fantástico Mistério de Feiurinha que vamos fazer no teatro :D) malvada quando lembro que eu me esqueci totalmente do aniversário dela e parece que todo mundo esqueceu junto comigo ou ninguém sequer sabia. Tá bom, ela esqueceu o meu também e só ligou no dia seguinte. Só que eu estava com raiva demais da vida como um todo para pensar "ela teve consideração e pelo menos ligou algum dia", foi bem mais conveniente pensar "vá à merda, garota".
Bom, sei lá porque estou postando isso. Estou lacking idéias (e traduções para o verbo to lack) de texto e, bão, taí. Quem sabe ela um dia resolva revistar o Google pelo nome dela e ache isso (ei, eu já fiz isso), só pra ela saber que eu não sou um ser tão desprezível assim e eu não a odeio. :D

[When you're with me there's a light and I can see my way
when you speak to me it's a song and I know what to say

When you listen there's a hope and I know I'm being heard
when you smile at me and I know and we don't have to speak a word]
.The Raconteurs - Hands
- AAAHHH! Raconteurs fodão. Zutons fodão. Panic! fodão. E o maldito álbum do Cardigans veio corrompido.. EU QUERO!

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